Sobre políticas linguísticas do Brasil e a necessidade de uma educação plurilíngue e pluricultural
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8106374Resumo
As transformações ocasionadas pela globalização trouxeram consigo discussões relevantes para as políticas educacionaise para os currículos escolares no que concerne ao ensino de línguas estrangeiras no Brasil. O crescimento do número de escolas bilíngues, voltadas sobretudo para o ensino do inglês, demonstram a prioridade que se tem atribuído a essa língua na educação básica. Dessa forma, no presente artigo, buscamos discutir a respeito das consequências impostas pela dominação da língua inglesa no contexto da educação brasileira, bem como traçar a importância de uma política plurilíngue e pluricultural para o ensino de línguas, observando os limites da BNCC (2017) no que diz respeito à diversidade linguística e cultural dos alunos. Como referencial teórico, apoiamo-nos em Candelier et al. (2009), Capucho (2010), Calvet (2013),dentre outros. Assim, abordamos conceitos provenientes das abordagens plurais de ensino de línguas-culturas, discorrendotambém acerca da necessidade de trabalharmos pelo viés do plurilinguismo para que, assim, possamos ter uma educaçãoque promova diálogos e pontes culturais e linguísticas com o mundo.
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