Sobre políticas linguísticas do Brasil e a necessidade de uma educação plurilíngue e pluricultural
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8106374Palabras clave:
Educação Básica, Plurilinguismo, PluriculturalismoResumen
As transformações ocasionadas pela globalização trouxeram consigo discussões relevantes para as políticas educacionaise para os currículos escolares no que concerne ao ensino de línguas estrangeiras no Brasil. O crescimento do número de escolas bilíngues, voltadas sobretudo para o ensino do inglês, demonstram a prioridade que se tem atribuído a essa língua na educação básica. Dessa forma, no presente artigo, buscamos discutir a respeito das consequências impostas pela dominação da língua inglesa no contexto da educação brasileira, bem como traçar a importância de uma política plurilíngue e pluricultural para o ensino de línguas, observando os limites da BNCC (2017) no que diz respeito à diversidade linguística e cultural dos alunos. Como referencial teórico, apoiamo-nos em Candelier et al. (2009), Capucho (2010), Calvet (2013),dentre outros. Assim, abordamos conceitos provenientes das abordagens plurais de ensino de línguas-culturas, discorrendotambém acerca da necessidade de trabalharmos pelo viés do plurilinguismo para que, assim, possamos ter uma educaçãoque promova diálogos e pontes culturais e linguísticas com o mundo.
Descargas
Citas
ALVAREZ, M. L. O. Políticas de (des)valoriz(ação) do ensino de Espanhol no contexto brasileiro: desafios e ações. 1. ed. Campinas: Pontes Editores, 2020. v. 2. 362p.
ARRUDA, L. S. Políticas públicas educacionais de FLE no brasil e seus reflexos na formação docente. In. HUMANIDADES & INOVAÇÃO, v. 7, 2020. (p. 465-475).
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES 492/2001: diretrizes curriculares nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia. Brasília: MEC/ CNE, 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0492.pdf>. Acesso em: 18 out. 2021.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base nacional comum curricular. Brasília, DF, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/inicio. Acesso em 19 jul. 2021.
CADDÉO, S.; JAMET, M-C. L’Intercompréhension: une autre approche pour l’enseignement des langues. Hachette: Paris, 2013.
CALVET, L.-J. Mundialização, línguas e políticas: a vertente linguística da mundialização. Trad. Marcio Venício Barbosa. In: BARROS, M. L. D. J. de; BARBOSA, M. V.; ROCHEBOIS, C. B. Pesquisas em didática de línguas estrangeiras: Grandes temas. Belo Horizonte: FALE/UFMG. 2013. p. 113-129.
CANDELIER, M.; et al. (coord.). Cadre de Référence pour les Approches Plurielles des Langues et des Cultures – CARAP. Conseil de l'Europe: Áustria, 2009.
CAPUCHO, M. F. Ciência, ideologia, intervenção: a Intercompreensão para além das utopias. SynergiesEurope. n° 5. 2010, p. 101-113.
CASTELLOTTI, V. La langue maternelle en classe de langue étrangère. Clé International : Paris, 2001a.
CASTELLOTTI, V. Retour sur la formation des enseignants de langues: quelle place pour le plurilinguisme? ÉLA: Études de linguistique appliquée. Klincksieck. n° 123-124. 2001b. p. 365-372.
SILVA, R. C. da. Intercompreensão entre Línguas Românicas: Contextos, Perspectivas e Desafios. Revista de Italianística XXVI. Nº 26. 2013. p.91-103.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Letras Raras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.






