Políticas linguísticas, formação linguística e internacionalização: uma análise em instituições da Região Norte do Brasil/
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14562966Palabras clave:
políticas linguísticas, Região Norte do Brasil, ensino superiorResumen
Este estudo analisa as políticas linguísticas das instituições públicas de ensino superior na Região Norte do Brasil, adotando uma abordagem qualitativa e exploratória baseada nos estudos de Spolsky (2004;2009), Dearden (2014) e Lo Bianco (2008). A metodologia empregada consistiu em uma análise documental (Gil, 2008), realizada a partir das informações disponíveis nos sites das instituições mencionadas. Dos 22 (vinte e duas) institutos e universidades públicos da região, 7 (sete) apresentaram documentos específicos sobre políticas linguísticas, evidenciando a falta de uniformidade na adoção dessas diretrizes. A análise foi estruturada em torno de temas centrais, como a diversidade linguística, o uso de línguas indígenas, a internacionalização e o EMI (English as a Medium of Instruction). Os resultados revelaram variações consideráveis na aplicação das políticas entre as instituições, com algumas avançando mais na implementação de práticas voltadas para o inglês e a internacionalização, enquanto não apresentam de forma explícita as suas propostas. O estudo conclui que o fortalecimento das políticas linguísticas depende da formulação de diretrizes mais claras, além de mecanismos de monitoramento e avaliação contínuos, a fim de garantir uma resposta eficaz às demandas acadêmicas regionais e globais.
Descargas
Citas
ALTBACH, Philip G.; KNIGHT, Jane. Internationalization of Higher Education. Journal of Studies in International Education, v. 11, n. 3/4, p. 290-305, out./dez. 2007. DOI: 10.1177/1028315307303542.
BOURDIEU, Pierre. Language and symbolic power. Cambridge: Harvard University Press, 1991. Acesso em: https://www.miguelangelmartinez.net/IMG/pdf/1991_bourdieu_language_ch1.pdf
BRITISH COUNCIL. O ensino de inglês na educação pública brasileira: elaborado com exclusividade para o British Council pelo Instituto de Pesquisas Plano CDE. São Paulo: British Council Brasil, 2015.
CAVALCANTI, Marilda C. Estudos sobre educação bilíngue e escolarização em contextos de minorias linguísticas no Brasil. DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, v. 15, n. spe, p. 385-417, 1999. DOI: 10.1590/s0102-44501999000300015.
CAVALCANTI, Marilda; MAHER, Teresa M. Interação transcultural na formação do professor índio. In: SEKI, Lucy (Org.). Linguística indígena e educação na América Latina. Campinas: Editora da Unicamp, p. 217-230, 1993.
COSTA, Catarina de Sena Sirqueira Mendes. Variação/Diversidade Linguística, Oralidade e letramento: discussões e propostas alternativas para o ensino de língua materna. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE LÍNGUA PORTUGUESA, 2., 2012, Uberlândia. Anais [...]. Uberlândia: EDUFU, 2012. v. 2.
DEARDEN, Julie. English as a medium of instruction – a growing global phenomenon. British Council, p. 1-40, 2014. Acessado em: https://www.britishcouncil.es/sites/default/files/british_council_english_as_a_medium_of_instruction.pdf
DE WIT, Hans. Globalisation and internationalisation of higher education. Revista de Universidad y Sociedad del Conocimiento (RUSC), v. 8, n. 2, p. 241-248, 2011. UOC.
FISHMAN, Joshua. 300-plus years of heritage language education in the United States. In: PEYTON, Joy K.; RANARD, Donald A.; McGINNIS, Scott (Eds.). Heritage languages in America: Preserving a national resource. Washington, DC; McHenry, IL: Center for Applied Linguistics; Delta Systems, 2001. p. 81-89. Acesso em: https://files.eric.ed.gov/fulltext/ED458809.pdf
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Prática pedagógica e docência: um olhar a partir da epistemologia do conceito. Revista Brasileira de Estudos PEDAGÓGICOS RBEP-INEP, v. 97, p. 534-551, 2016.
GALLOWAY, Nicola.; NUMAJIRI, Takuya; REES, Nerys. The ‘internationalisation’, or ‘Englishisation’, of higher education in East Asia. Higher Education, v. 80, n. 3, p. 395-414, 2020.
GARCÍA, Ofelia; LIN, Angel M. Y. Translanguaging in bilingual education. In: GARCÍA, Ofelia; LIN, Angel; MAY, Stephen (orgs.). Bilingual and multilingual education. Cham: Springer International Publishing, p. 1-14, 2016.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
HORNBERGER, Nancy H. Discursive approaches to understanding teacher collaboration: policy into practice. International Journal of Bilingual Education and Bilingualism, v. 9, n. 4, p. 495-499, 2006. DOI: 10.2167/beb338.0.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ACRE. Resolução nº 50: Política de Internacionalização e Política Linguística. 2021. Acesso em: https://sei.ifac.edu.br/sei/publicacoes/controlador_publicacoes.php?acao=publicacao_visualizar&id_documento=485054&id_orgao_publicacao=0
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAPÁ. Resolução nº 39: Regulamentação da Política Linguística. 2019. Acesso em: https://portal.ifap.edu.br/index.php/publicacoes/item/1966-resolucao-n-39-2019-consup
KNIGHT, Jane. Internacionalização da educação superior: conceitos, tendências e desafios na Ásia. In: Internationalisation of Higher Education: Concepts, Trends and Challenges. 2011.
LIMA JUNIOR, Eduardo Brandão; OLIVEIRA, Guilherme Saramago de; OMENA DOS SANTOS, Adriana Cristina; SCHNEKENBERG, Guilherme Fernando. Análise documental como percurso metodológico na pesquisa qualitativa. Cadernos da Fucamp, v. 20, n. 44, p. 36-51, 2021.
LO BIANCO, Joseph. Educational linguistics and education systems. In: SPOLSKY, Bernard; HULT, Francis M. (Eds.). The handbook of educational linguistics. Maldon, MA: Blackwell, p. 113-127. 2018. Acesso em: http://ndl.ethernet.edu.et/bitstream/123456789/65606/1/54.pdf.pdf
PHILLIPSON, Robert. Native speakers in linguistic imperialism. Journal for Critical Education Policy Studies, v. 14, n. 3, 2016. Acesso em: http://www.jceps.com/wp-content/uploads/2016/12/14-3-4.pdf.
SILVA, Edson. Os Povos Indígenas e o Ensino: Reflexões e Questionamentos às Práticas Pedagógicas. Revista Tópicos Educacionais, vol. 23, n. 2, julio-diciembre, pp. 89-107. 2017.
SPOLSKY, Bernard. Language policy. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
TARDIF, Maurício. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2014. Acess em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2724102/mod_resource/content/1/Saberes%20docentes%20e%20forma%C3%A7%C3%A3o%20profissional.pdf
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS. Resolução nº 28: Institui a Política Linguística. 2018. Acesso em: https://antigocompec.ufam.edu.br/arquivo/resolucoes/resolucao_028_2018_consepe.pdf
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Resolução nº 5.110: Institui a Política Linguística da UFPA. 2021. Acesso em: https://www.prointer.ufpa.br/images/docs/Resoluo_N_5110__Institui_a_Poltica_Linguistica.pdf.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA. Resolução nº 190: Institui e regulamenta a Política Linguística na UNIR. 2020. Acesso em: https://secons.unir.br/uploads/ato/Resolu__o_190_CONSUN_Pol_tica_Linguistica_HOMOLOGADA_55022554.pdf
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS. Resolução nº 26: Instituição da Política Linguística da UFT. 2018. Acesso em: https://docs.uft.edu.br/share/s/l3ESjO0sTfej9KhzBb5PWg.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA. Resolução nº 206: Instituição e Regulamentação das Políticas Linguísticas. 2018. Acesso em: https://novo.ufra.edu.br/images/Conselhos_Superiores/CONSUN/2018/kyoScan-8.28.2018-14.37.13.pdf
ZHANG, Chen.; ZHAO, Ronghui.; HUANG, Yan. The framework and features of language policies in global constitutional texts. Frontiers in Psychology, v. 13, p. 1-11, 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Letras Raras

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.






