A importância de não ser “pluricêntrico”: teoria e práxis da (desejada) internacionalização do português
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https://doi.org/10.5281/zenodo.12752753Resumen
Ao longo dos últimos anos, o conceito de Ao longo dos últimos anos, o conceito de pluricentrismo da língua portuguesa virou uma espécie de truísmo ou de verdade apodítica, isto é, algo que, aparentemente, de tão evidente, sequer precisa ser demonstrado. Observa-se, portanto, que o pluricentrismo do português acabou por ganhar contornos idealizantes e, às vezes, simplistas. Assim, neste trabalho refletimos sobre a própria pertinência teórica da noção de pluricentricidade aplicada ao português, a partir não só das concretas implicações “ontológicas” e (geo)políticas do termo, como também do estágio atual das pesquisas, e das suas possíveis e desejáveis projeções didáticas e práticas. Assim, a metodologia utilizada aqui é qualitativa, principalmente a análise bibliográfica e observações. Como resultados, apontamos a importância do cuidado com modismos acadêmicos, a necessidade do desenvolvimento de certos aspectos no ensino de Português Língua Estrangeira (PLE) e o investimento em planejamento de corpus do português, pensando no perfil do aprendiz aloglota.
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