As fronteiras entre a ficção e a realidade em Vivir para Contarla de Gabriel García Márquez

Autores

  • José Veranildo Lopes da Costa Junior Universidade Estadual da Paraíba
  • Ariadne Costa da Mata Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Escritas de si, Gabriel García Márquez, Autobiografia

Resumo

DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v4i1.403

Resumo: Muitos nomes têm sido dados, ao longo do tempo, à literatura produzida em primeira pessoa, cujo objetivo principal é contar a vida do próprio autor: escritas de si, literatura do “eu”, literatura memorialística, autobiografia ou autoficção. Na literatura latino-americana, as escritas de si estão presentes há séculos, empregadas por diversos escritores que se aventuraram a narrar suas histórias no descobrimento da América, no exílio, na ditadura e em outros momentos históricos do continente. No século XXI, Gabriel García Márquez ingressa nessa linhagem com sua autobiografia Vivir para contarla (2007), que representa um marco para entender a história do realismo mágico e conhecer as memórias do escritor. Neste artigo, nos propomos a analisar a autobiografia do escritor colombiano refletindo sobre as características do gênero, sobretudo com relação às tênues fronteiras da ficção e da realidade. Para tanto, nos fundamentamos nas contribuições teóricas de Gasparini (2014), Klinger (2007), Lejeune (2008), Noronha (2014), entre outros. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado em

21 de outubro de 2023

Como Citar

JUNIOR, J. V. L. da C. .; MATA, A. C. da . As fronteiras entre a ficção e a realidade em Vivir para Contarla de Gabriel García Márquez. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 4, n. 1, p. 192–207, 2023. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1806. Acesso em: 22 dez. 2024.

Seção

Artigos de temas livres