Autobiografia X escrita de si = autoescrita
Resumo
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v7i1.985
Na produção literária Latino Americana contemporânea, a escrita autobiográfica e memorialística tem se demonstrado como uma vigorosa estratégia para pensar e para criar. Temos um crescente de autores refletindo sobre sua própria obra e sobre a literatura, contemplando ao mesmo tempo uma escrita crítica e uma escrita criativa, em que muitas vezes estas duas atividades se fundem em uma única, deixando aparecer um texto híbrido. É a partir desta perspectiva que se propõe realizar o presente texto, considerando-se, sobretudo o potencial das escritas de si e autobiográficas e uma latente hibridez que aqui damos o nome de autoescrita e que aparece entre estas duas teorias. Estes aspectos são objeto de reflexão neste artigo, partindo-se da obra Viver Para Contar (2002) de Gabriel García Márquez, obra em que o autor constrói
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