Professor Ecológico: a formação de professores de espanhol como um ato de resistência
Resumo
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v8i4.1509
Trazemos, para este artigo, um recorte de uma pesquisa de mestrado. O contexto investigado foi um curso de formação de professores com os participantes - os professores em formação inicial do projeto de extensão Casas de Cultura no Campus, da Universidade Federal de Alagoas, e que são também graduandos do curso de Letras – espanhol. Realizamos um diálogo entre a ecologia de saberes (SOUSA SANTOS, 2009, 2010) e a perspectiva do letramento crítico (BISHOP, 2014; JANKS, 2013, 2014), relacionando-os à formação de professores para compreendê-la como um processo contínuo e permanente, que exige de nós, professores e formadores em formação, um exercício constante de autoanálise e reflexão das nossas percepções, dos nossos pensamentos e, principalmente, das nossas ações, dentro e fora da sala de aula. Objetivamos, portanto, provocar reflexões sobre a formação como um espaço de (des) (re) construção de conhecimentos. Para isso, utilizamos a autoetnografia (ELLIS, 2004; ELLIS, ADAMS, BOCHNER, 2015) como metodologia qualitativa de pesquisa e de escrita que procura descrever com detalhes e analisar a experiência pessoal com o objetivo de compreender a experiência cultural.
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