O trabalho com a oralidade na prática docente

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DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.11362650
Palavras-chave: PALAVRAS-CHAVE: Oralidade; Fala; Escrita; Prática; Docente.

Resumo

Este ensaio tem como objetivo refletir sobre o continuum fala-escrita na prática docente, destacando a representação da oralidade na atividade conversacional. A pesquisa discute a importância da modalidade oral da língua no ensino, rejeitando a ideia de que a escrita é superior à fala (Brasil/MEC, 1998; Marcuschi, 2010; Fávero et al., 2005). Para tal fim, analisa práticas pedagógicas e gêneros textuais, argumentando que a oralidade é uma prática social interativa para fins comunicativos e se manifesta em diversos gêneros textuais e contextos de uso. Ao mesmo tempo, defende que a escrita é um modo de produção textual-discursiva, caracterizada por sua constituição gráfica. O ensaio salienta a necessidade de incorporar a modalidade oral nos diversos campos sociais e ressalta a importância da expansão dessas práticas. Conclui-se que há, ainda, uma carência de práticas voltadas para a oralidade nas escolas, justificada pela crença de que os usos orais da língua são automaticamente adquiridos no dia a dia. A pesquisa recomenda uma abordagem pedagógica que integre oralidade e escrita, reconhecendo suas diferenças e contribuições únicas para a comunicação eficaz. Sugere-se uma reorientação das práticas docentes para ampliar as competências comunicativo-interacionais dos alunos, permitindo-lhes atender às demandas linguísticas sociais com competência.

PALAVRAS-CHAVE: Oralidade; Fala; Escrita; Prática; Docente.

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Biografia do Autor

Roberta Varginha Ramos Caiado, INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS/IFAL

Pós-Doutorado em Linguística Aplicada pela UCPEL em 2016, supervisionado Prof. Dr. Vilson José Leffa, Doutora em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Mestre em Letras/Linguística pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Especialista em Língua Portuguesa pela Universidade Salgado de Oliveira / campus Goiânia; Graduada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC Goiás. Professora/Pesquisadora da Universidade Católica de Pernambuco. Membro - colaboradora do Centro de Estudos em Educação e Linguagem - CEEL - da UFPE. Pesquisadora do NEHTE - UFPE. Tem experiência como docente há mais de 30 anos, no Ensino Fundamental e Ensino Superior, na área de Linguística e de Educação, com ênfase em Língua Portuguesa. Ocupou cargos de Direção: Acadêmica, de Pós-graduação e Pesquisa e de Extensão, em Universidade particular, no período de 2007 a 2012. Coordenou o Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem - Mestrado e Doutorado - da Universidade Católica de Pernambuco, de janeiro de 2014 a janeiro de 2018. Coordena o MINTER Interinstitucional UNICATÓLICA (Quixadá) /UNICAP. Editora chefe da Hipertextus Revista Digital, periódico científico do NEHTE - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias Digitais - no período de 2017 a 2019 - da Universidade Federal de Pernambuco. Realiza pesquisas relacionadas aos seguintes temas: Linguística Textual, Linguística da Internet, Ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação e Ensino, Gêneros da Linguagem. Credenciada como Membro do GT Linguagem e Tecnologias da ANPOLL. Desenvolveu atividades pedagógicas para o desenvolvimento de um aplicativo educacional - Redigir Enem - que enfoca a aprendizagem de produção de textos argumentativos em dispositivos móveis de comunicação (smartphones e tablets), com fomento do CNPq, Atualmente, coordena a Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade Católica de Pernambuco.

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Publicado em

4 de junho de 2024

Como Citar

CAVALCANTE, F. .; CAIADO, R. V. R. O trabalho com a oralidade na prática docente. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 13, n. 2, p. e2339, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.11362650. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/2339. Acesso em: 26 dez. 2024.

Seção

n. 2 - 2024 - Dossiê: Língua falada e/ou escrita? Reflexões sobre aquisição e o ensino de língua portuguesa em uma perspectiva decolonial

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