Novos tempos, novas didáticas: caminhos para a (trans)formação de professores via intercompreensão no Brasil
Resumo
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v6i3.869 A intercompreensão é, atualmente, um dos principais conceitos no que concerne ensino-aprendizagem de línguas no contexto globalizado do século XXI. As transformações nas relações e nos contatos entre portadores de diferentes línguas e culturas em nosso tempo exigem também esforços no âmbito da didática das línguas para fazer convergir as práticas em sala de aula e as diferentes experiências e aprendizagem que a nova conjuntura pode suscitar nos aprendentes. Para isso, a intercompreensão contribui não só como uma “abordagem atípica” para aprender a aprender línguas, mas também para “reaprender a ensinar línguas”, do ponto de vista da formação de professores. Neste sentido, o presente artigo discute elementos que apontam a validade e o lugar que a intercompreensão vem ganhando no Brasil e reflete sobre a necessidade de repensar muitas das concepções vigentes no âmbito do ensino de línguas e, logo, a formação de professores. A partir do que propõe o Referencial de competências didáticas em intercompreensão, REFDIC, apresentamos as principais características da competência profissional iniciados nas práticas intercompreensivas e citamos pistas para a concepção de programas voltados para este objetivo.Downloads
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