Linguística Aplicada uma revisão bibliográfica sobre o ensino e a aprendizagem das línguas na fronteira franco-brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15605498Palavras-chave:
Linguística Aplicada; Ensino e aprendizagem de línguas; Fronteira franco-brasileira; Oiapoque.Resumo
O contato linguístico na fronteira franco-brasileira caracteriza uma realidade muito peculiar dessa região, pois refere-se ao uso de mais de uma língua, tratando-se de uma fronteira plurilíngue em que há a presença de línguas, culturas e nações diferentes que a tornam única em relação às demais. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão bibliográfica, sob o viés da Linguística Aplicada (LA), sobre como ocorre o ensino e a aprendizagem das línguas na fronteira franco-brasileira. O suporte teórico que aborda a Linguística Aplicada está alicerçado nos estudos de Cavalcanti (2012), de Menezes et al (2009) e de Costa (2011); sobre a fronteira franco-brasileira, baseia-se nas discussões de Silva (2005), de Almeida e Rauber (2017), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2022) e as contribuições sobre o contato linguístico e a organização das línguas na fronteira franco-brasileira são dos estudos de Ribeiro (2019), de Day (2019) e de Fumelê e Day (2020). A metodologia empregada no estudo alicerça-se na pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. A análise teve como base os estudos de Correia, Araújo e Guimarães Junior (2020), Vales e Souza (2020), Pereira, Souza e Costa (2023) e Damasceno (2023). Os resultados indicaram que o ensino e a aprendizagem das línguas estrangeiras e indígenas na fronteira franco-brasileira vai além da sala de aula e está profundamente enraizada nas necessidades cotidianas e culturais da comunidade local.
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