Análisis crítico de las reivindicaciones de la población sorda y su educación bilingüe: el proceso de (des)colonialidad de la hegemonía de la educación monolingüe en Brasil y Portugal
Resumo
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v9i1.1553
Este articulo discute la Educación bilingüe de la comunidad sorda, y su objetivo es analizar, basados en el Análisis Crítico del Discurso (ACD) y en Estudios Sordos, los puntos de convergencia en los discursos de educación bilingüe para sordos en el Brasil y en Portugal, como forma de descolonización lingüística frente a la hegemonía de la educación monolingüe oyente. Analizamos dos cartas en que sordos reivindican su Educación bilingüe: Carta abierta de los Doctores Sordos al Ministerio de Educación (Brasil, 2012); Carta Social de la persona sorda (Portugal, 2012). Seguiremos la metodología aplicada, cualitativa sobre la perspectiva interpretativista. El análisis lingüístico, a través de la Gramática Sistémico-funcional (GSF), guiará las interpretaciones, pues los análisis en ACD deben moverse entre lo lingüístico y lo social. El punto alto de un análisis respaldado en ACD es su preocupación con los derechos de grupos vulnerables. Los discursos de las cartas identifican los puntos de convergencia entre las comunidades sordas en su lucha por educación bilingüe como primordial para la preservación de su cultura y su identidad.
Downloads
Referências
AFONSO, C. O congresso de milão e a supremacia do oralismo . boletim, n. 3. Projeto redes, 2010. Disponível em: [http://projetoredes.org/wp/wp-content/uploads/artigo-SurdosNot%C3%ADcias%C2%BB-3%C2%BA-numero.pdf]. Acesso em: 29 mar. 2020.
ALDANA, O. Ciudadanías de control y ciudadanías de resistencia: a propósito de las experiencias de formación ciudadana en Bogotá en los gobiernos de Antanas Mockus. En: ESTEBAN, J. et al. Estructura tiempo y sujeto: nuevos recursos para la discusión
interdisciplinaria. Bogotá: Universidad Distrital Francisco José de Caldas, 2006. pp. 65-100.
ALECRISSON, S. da. Práticas pedagógicas na educação de surdos: análise crítica do discurso de professores da educação básica. 2017. 138 f. Dissertação. (Mestrado em Letras) Universidade Federal de Sergipe, Sergipe.
BAUMAN, Z. Modernida liquida. Buenos Aires: Fondo de cultura Económica, 2009.
BARROS, P. Níveis comuns de referência e pedagogia de género no ensino de Português a alunos surdos: proposta de organização curricular. 2014, 312 f. Tese (doutorado em Ci~encia da Saúde e Lingüística da Língua gestual Portuguesa) Universidade Católica Portuguesa, Portugal.
BESSA, A, D.; SATO, D. T. B. Categorias de análise. In: BATISTA JR., J. R. L.; SATO, D. T. B.;
MELO, I. F. de. (Org.). Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2018. p. 124-157.
BOTELHO, P. Linguagem e Letramento na educação de surdos: ideologías e práticas pedagógicas. Autêntica: Belo Horizonte, Brasil, 2002.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências, 2011. Disponível em:
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm]. Acesso em: 02
mar. 2020.
CARTA. Carta aberta dos doutores surdos ao ministro Mercadante. Disponível em:
[http://www2.unirio.br/unirio/cchs/educacao/grupos-de-pesquisa/
CARTAABERTADOSDOUTORESSURDOSAOMINISTROMERCADANTE.df]. Acesso em: 02 abr. 2019.
CARTA. Carta social da pessoa surda. Disponível em: [https://www.dgs.pt/em-destaque/cartasocial-da-pessoa-surda-pdf.aspx,] Acesso em: 02 abr. 2019.
CARVALHO, P. V. de. História da Educação de Surdos II. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2011.
DINIZ, Débora; PEDROSA, Cleide Emília Faye. Estudos identitários e escritura em língua portuguesa como L2 em redação de vestibular de surdos. Relatório PIBIC, UFS, 2018.
FABRÍCIO, B. Processos de Ensino-aprendizagem, educação linguística e descolonialidade. In: ZOLIN-VESZ, Fernando (Org.). Linguagens e descolonialidades: práticas linguajeiras e produção de (des)colonialidades no mundo contemporáneo. vol 2. São Paulo, Brasil, 2017. p. 15-38.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2008 [2001].
FERNANDES, S. É possivel ser surdo em portugués? Língua de sinais e escrita: em busca de uma aproximação. In: SKLIAR, C. Atulidade da educação bilíngue para surdos: interfaces entre pedagogía e linguística. 4ª ed. Porto alegre: Mediação, 2013, p. 59-81.
GALLAUDET, E. M. American and European systems of deaf-mute instruction compared. s.l.: New Englander, 1868.
GHIO, E.; FERNÁNDEZ, M. Manual de linguística sistémico funcional: el enfoque de M. A. K. Halliday & R. Hasan – aplicaciones a la lengua española. Santa Fé Universidad Nacional del Litoral, 2005.
GIDDENS, ANTONY. Modernidade e identidade. Tradução de Plínio Dentizien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002.
GONÇALVES-SEGUNDO, P. Discurso e prática social. In: BATISTA, J. Jr.; SATO, D.; MELO. I.
(Eds). Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas. São Paulo: Parábola, 2018. p. 78-103.
GOUVEIA, C. Texto e gramática: uma introdução à linguística sistêmicofuncional. Matraga. Rio de Janeiro, V16, n.24, jan/jun, 2009.
HALLIDAY, M. A. K. Obras esenciales de M. A. K. Halliday. Compilado por Elsa Ghio; Federico Navarro; Annabelle Lukin. 1. ed. Santa Fe: Ediciones UNL, 2017.
HALLIDAY, M. An introduction to Functional Grammar.[Revisão de Christian M. I. M. Matthiessen]. 3ª ed. London: Edward Arnold, 2004.
HONNETH, A. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: Editora 34, 2003.
LACERDA; C. B. F. de; LODI, A. C. B. A incluso escolar bilíngue de alunos surdos: princípios, breve histórico e perspectiva. In: LODI,A. C. B.; LACERDA; C. B. F. de (Orgs). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010, p. 11-32.
LODI, A. C. B; LUCIANO, R. de T. Desenvolviemnto da linguagem de crianças surdas em língua brasileira de sinais. In: LODI,A. C. B.; LACERDA; C. B. F. de. (Orgs). Uma escola, duas línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2010, p. 33 – 50.
MAGALHÃES, I.; MARTINS, André Ricardo; RESENDE, Viviane de Melo. Análise de discurso crítica: um método de pesquisa qualitativa. Brasília: Editora UnB, 2017.
SKLIAR, C. A localização política de educação bilíngue para surdos. In: ______(org). Atualidade da educação bilíngue para surdos: interfaces entre pedagogía e linguística. 4ª ed. Porto alegre: Mediação, 2013, p. 07-14.
MELO, I. Histórico da análise de discurso crítica. In: BATISTA JR., J.; SATO, D.; MELO, I.
(Orgs.). Análise de discurso crítica para linguistas e não linguistas. São Paulo: Parábola, 2018. pp.20-35.
ORTÚZAR, P. El poder del poder: repensar la autoridad en tiempos de crisis. Santiago: Tajamar Editores, 2016.
PEREIRA, M. Aquisição da língua(gem) por crianças surdas, filhas de país ouvintes. In: FERNANDES, E. (Org.). Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2012, p. 81-103.
PIRES, J.; PIRES, G. Uma introdução à ética do ser humano. In: MELO, F. (org). Inclusão no ensino superior: docencia e necesidades educacionais especiais. Rio Grande do Norte: Editora da UFRN, 2013, p. 23 – 43.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 3, de 7 de janeiro de 2008. Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo. Diário da República, Lisboa, n. 4, p. 1-15, 7 jan. 2008.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 54, de 6 de julho de 2018. Estabelece o regime jurídico da educação inclusiva. Diário da República, Lisboa, n. 129, p. 2918-2928, 6 jul. 2018a.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 55, de 6 de julho de 2018. Estabelece o currículo dos ensinos básico e secundário e os princípios orientadores da avaliação das aprendizagens. Diário da República, Lisboa, n. 129, p. 2928-2943, 6 jul. 2018b.
PORTUGAL. Decreto-Lei nº 319, de 23 de agosto de 1991. Aprova o regime de apoio a alunos com necessidades educativas especiais que frequentem estabelecimentos do ensino básico e secundário. Diário da República, Lisboa, n. 193, p. 4389-4393, 23 ago. 1991.
QUADROS, R. O “Bi” em bilingüismo na educação de surdos. In: FERNANDES. E. (Org.).
Surdez e bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2012. p. 27-38.
RESENDE, V. Análise de Discurso Crítica: reflexões teóricas e epistemológicas quase excessiva de uma analista obstinada. En: REGIS, J. (Org.). Outras Perspectivas em Análise de Discurso Crítica. São Paulo: Pontes, 2017. p.11-51.
ROCHA, S. O INES e a educação de surdos no Brasil. v.1. 2ª ed. Rio de Janeiro: INES, 2008.
ROCHELLE, E. L. Le Congrés de Milan pour l’amélioration du sort des sourds- muets. Rapport adresse a M. Eugène Pereire. Paris: M. Saint-Jorre, 1880.
SVARTBOLM, K. Bilinguismo dos surdos. In: SKLIAR, C. (org). Atulidade da educação bilíngue
para surdos: interfaces entre pedagogía e linguística. 4ª ed. Porto alegre: Mediação, 2013, p. 15-24.
UNESCO. Changing Teaching Practices: using curriculum differentiation to respond to pupil´s diversity. Paris, 2004.
WFD. XVIII World congress of the world federation of the DEAF. Paris, France, 23-27, july, 2019. Disponível em: [https://www.wfdcongress2019.org/programme/deaf-education_2_55]. Acesso em: 02 mar. 2020.
WFD. XVI orld congress of the world federation of the deaf 18-24 July 2011, Durban, South Africa, 2011. Disponivel em https://wfdeaf.org/news/congressresolution/]. Acesso em: 02 mar. 2020.
WITCHS, P. H; LOPES, M. C.; COELHO, O. Formas possíveis de ser nas políticas linguísticas de educação de surdos em Portugal. Educação & Sociedade, vol.40, Campinas, 2019. Disponível em: [https://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=27&idart=502].
Acesso em: 29 abr. 2020
Publicado em
Como Citar
Seção
Licença
© 2023 Revista Letras Raras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
