Internal migrants: the recognition of linguistic variation and intercultural challenges

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8218229
Palabras clave: Linguistic variation, Intercultural education, Inward migration

Resumen

This article presents the recognition of linguistic variation by migrant students in regions with internal migratory flow, especially in the cities of Juazeiro/BA and Petrolina/PE, in the Brazilian semiarid region. We sought to identify theunder standing of types and levels of linguistic variation by internal migrants in a school context, to analyze the intercultural relationship between the varieties of Brazilian Portuguese by migrant students and to point out the resistance of linguistic prejudice in these subjects. The research has a qualitative approach, guided by educational sociolinguistics and was developed in two state schools in the Brazilian semiarid region. The analysis data were generated through direct observation, questionnaires and focus groups that were cross-referenced and analyzed by method triangulation. The results show that, in this context, the perception of diatopic variation at the phonetic-phonological level is relevant; however, the intercultural approach among the varieties of Portuguese is a distant reality, which induces and stimulates linguistic prejudice among them.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fábio Ronne de Santana Lima, Universidade Federal da Bahia

Doctoral student in Letters at the Postgraduate in Língua e Cultura, of the Universidade Federal da Bahia, and professor of Basic Education by the Government of the State of Bahia. Master in Education, Culture and Semi-Arid Territories by the Graduate Program in Educação, Cultura e Territórios Semi-Áridos, of the Universidade do Estado da Bahia (UNEB). He is interested in the following areas: Dialectology, Variationist Sociolinguistics, Educational Sociolinguistics, Grammar Teaching, Interculturality and Internal Migration.

Citas

ARNONI, M. E. B.; ALMEIDA, J. L. V.; OLIVEIRA, E. M. Mediação dialética na educação escolar: teoria e prática. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

BAGNO, M. Preconceito linguístico. 56. ed. rev. e amp. São Paulo: Parábola, 2015 [1999].

BAGNO, M. Nada na Língua é por acaso: variação, mudança e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BELINE, R. A variação linguística. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística I: objetos teóricos. 6. ed., 6. reimp. São Paulo: Contexto, p. 121-140, 2018 [2002].

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística & educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

BORTONI-RICARDO, S. M. A educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. 6. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009 [2004].

BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

BORTONI-RICARDO, S. M. Do campo para a cidade: estudo sociolinguístico de migração e redes sociais. Tradução de Stella Maris Bortoni-Ricardo e Maria do Rosário Rocha Caxangá. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

BORTONI-RICARDO, S. M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2017.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999.

BRIGHT, W. As dimensões da sociolinguística. Tradução de Elizabeth Neffa Araújo Jorge. In: FONSECA, Maria Stella Vieira da; NEVES, Moema Facure (Orgs.). Sociolinguística. Rio de Janeiro: Eldorado, 1974 [1964].

CALVET, L. Sociolinguística: uma introdução crítica. Tradução de Marcos Marcionilo. 2. ed. 3. reimp. São Paulo: Parábola Editorial, 2002 [1993].

CALVET, L. As políticas linguísticas. Tradução de Isabel de Oliveira Duarte, Jonas Tefen, Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

CAMACHO, R. G. A relevância social da sociolinguística. Revista Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, no 58.3, set./dez, p. 461-479, 2019.

CARVALHO, L. D. Ressignificação e Reapropriação Social da Natureza: Práticas e Programas de ‘Convivência com o Semiárido’ no Território de Juazeiro (Bahia). 2010. Tese Doutorado em Geografia. Núcleo de Pós-Graduação em Geografia/NPGEO. Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Sergipe, 2010.

COELHO, I. L; GÖRSKI, E. M.; SOUZA, C. M. S.; MAY, G. H. Para conhecer sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2018.

DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. ampl. São Paulo, Atlas, 1995 [1980]. FERREIRA, P. A caatinga e o cerrado. Revista Chico, Assessoria do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Tanto Expresso, Belo Horizonte, n. 1, agosto, p. 16-21, 2017.

FLEURI, R. M. Desafios à educação intercultural no Brasil. In: FLEURII, R. M. (Org.). Intercultura: estudos emergentes. Injuí: Editora Unijuí, 2002, p.129-150.

FLEURI, R. M. Intercultura e educação. Rev. Educação, Sociedade e Culturas, no 23, p. 91-124, 2005.

FREITAG, R. M. K. Sociolinguística no/do Brasil. Revista Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 58.3, set./dez, p. 445-460, 2016.

GRIGNON, C. Cultura dominante, cultura escolar e multiculturalismo popular. In: SILVA, T. T. (Org.). Alienígenas na sala de Aula. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. 2. ed. Petrópolis: Vozes, p. 178- 189, 1998 [1995].

HAESBAERT, R. “Gaúchos” e baianos no “Novo” Nordeste: entre a globalização econômica e a reinvenção das identidades territoriais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Questões atuais da reorganização do território. 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 367-415, 2008 [1996].

ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. 2. ed. 6. reimp. São Paulo: Contexto, 2017 [2006].

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE. Microdados dos Censos Demográficos. Rio de Janeiro: IBGE, 2019 [2010].

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA-IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas no Brasil. 2. ed. IBGE, Coordenação de Geografia. Rio de Janeiro: IBGE, 2016 [2015].

LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. Tradução de Marcos Bagno, Maria Marta Pereira Scherre e Caroline Cardoso. São Paulo: Parábola Editorial, 2008 [1972].

LIMA, F. R. S. Variação linguística e migração interna: perspectivas interculturais da educação e do letramento no contexto escolar em Juazeiro e Petrolina. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Territórios Semiáridos) – Departamento de Ciências Humanas. Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro-BA, 2020.

LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Técnica de pesquisa, 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002 [1995].

MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

MENDES, E. Língua, cultura e formação de professores: por uma abordagem de ensino intercultural. In: MENDES, E.; CASTRO, M. L. (Org.). Saberes em Português: o ensino e a formação docente. Pontes, Campinas-SP, 2008, p. 57-77.

MINAYO, M. C. S. (org.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagens de programas sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.

NASCIMENTO, G. S. O Sertão Traduzido: estudo dos marcadores culturais do domínio ecológico na tradução de os sertões para a língua espanhola. 2018. Dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos. Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana-BA, 2018.

PARAQUETT, M. Educação de saias coloridas: aprender espanhol com mulheres da América Latina. Gragoatá, v. 26, n. 56, p. 962-984, 2021.

PATRIOTA, L. M. A gíria comum na interação em sala de aula. São Paulo: Cortez, 2009.

PETTER, M. Linguagem, língua, linguística. In: FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística: objetos teóricos. 6. ed. 6. reimp. São Paulo: Contexto, p. 11-24, 2018 [2002].

PIRES, M. F. C. O materialismo histórico-dialético e a educação. Revista Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v.1, n.1, p. 83-94, 1997.

ROSA, M. T. Ficções de si: a escrita entre línguas-culturas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 16, n. 1, p. 81-106, 2015.

SANTOS, C. B. Letramento e comunicação intercultural: o ensino e a formação do alfabetizador no Semi-árido baiano. In: MENDES, E.; CASTRO, M. L. (Org.). Saberes em Português: o ensino e a formação docente. Campinas-SP: Pontes, 2008, p. 79-95.

SANTIAGO, M. C.; AKKARI, A.; MARQUES, L. P. Educação Intercultural: desafios e possibilidades. Petrópolis-RJ: Vozes, 2013.

SAUSSURE, F. Curso de Linguística Geral. Tradução de Antônio Chelini, José Paulo Paes, Izidoro Blikstein. 28. ed. São Paulo: Cultrix, 2012 [1916].

SILLER, R. R. Nas diversidades étnicas, culturais e linguísticas, as crianças constroem suas culturas infantis. In: MAZZA, D.; NORÕES, K. (Org.). Educação e Migrações Internas e Internacionais: um diálogo necessário. Jundiaí: Paco Editorial, 2016, p. 139-161.

SILVA, A. J. B. Português de arremedo: um lado do preconceito linguístico no Brasil. Revista Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, v. 61, set./dez, p. 1-19, 2019.

SILVA, J. S. Aridez mental, problema maior: contextualizar a educação para construir o ‘dia depois do desenvolvimento’ no Semi-Árido Brasileiro. In: Seminário Nacional sobre Educação contextualizada para a Convivência com o Semi-Árido. Campina Grande, Embrapa/INSA, 2010.

SILVA, R. V. M. Tradição gramatical e gramática tradicional. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2000 [1989].

SINGER, P. Economia política da urbanização. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2002 [1998].

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 16. ed. São Paulo: Ática, 1999 [1986].

TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística, 7. ed. São Paulo: Ática, 2002 [1985].

VIEIRA, R. S. Educação intercultural: uma proposta de ação no mundo multicultural. In: FLEURI, R. M. (Org.). Intercultura: estudos emergentes. Injuí: Editora Unijuí, 2002, p. 117-128.

WEINREICH, U.; LABOV, W.; HERZOG, M. I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança linguística. Tradução de Marcos Bagno. São Paulo: Parábola Editorial, 2006 [1968].

Publicado

julio 27, 2022

Cómo citar

LIMA, F. R. de S. Internal migrants: the recognition of linguistic variation and intercultural challenges. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 11, n. 2, p. 10–39, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.8218229. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/933. Acesso em: 25 may. 2024.

Sección

Articulos