La circulation transatlantique des livres et des journaux au XIXe siècle : l’exemple des librairies Garnier de Paris, Rio de Janeiro et Mexico
Résumé
DOI: https//dx.doi.org/10.35572/rlr.v8i0.1618 O exemplo dos irmãos Garnier, livreiros-editores tanto em Paris quanto no Rio de Janeiro ou ainda na Cidade doMéxico e Buenos Aires no século XIX é revelador da intensidade das trocas de livros e jornais entre os dois lados do
Atlântico. Originários da Normandia, região tradicional de caixeiros viajantes, Auguste e Hippolyte Garnier dirigiram
a grande matriz Garnier frères em Paris, assim como a casa editorial Garnier Hermanos, que imprimia seus volumes
em espanhol em Paris antes de exportá-los para toda a América espanhola. Baptiste-Louis Garnier foi enviado ao
Rio de Janeiro, no início dos anos de 1840, para fundar a Livraria Garnier Irmãos, que se tornará, vinte anos mais
tarde, a famosa Livraria de B. L. Garnier situada na Rua do Ouvidor, no coração do bairro mais comercial da capital
brasileira. Assim, com o foco no terceiro Garnier, aquele do Rio, o fundador da edição brasileira, no sentido próprio
do termo, propomos, neste artigo, reconstituir a história da conquista do Novo Mundo por uma família de livreiros
particularmente dinâmicos.
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