O lugar da variação linguística na Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Abstract
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v7i2.1066
Na esfera educacional, é papel da instituição escolar o desenvolvimento de atividades que propiciem ao aluno o contato com o máximo possível de pluralidade discursiva e situações reais de uso da língua como meio de expandir sua competência comunicativa. Através dessa pluralidade linguística, surgem as variações linguísticas, as quais se adequam ao contexto sociocomunicativo em uso. O presente artigo objetiva apresentar, em linhas gerais, o lugar pensado para o trabalho com a variação linguística na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Nessa direção, colocam-se como objetivos específicos: a) verificar a concepção de língua da BNNC; e b) analisar o lugar da variação linguística nos Anos Finais, do Ensino Fundamental no referido documento. Para isto, alicerçamo-nos em uma metodologia de natureza descritiva e interpretativa com abordagem qualitativa. Teoricamente, partimos das contribuições dos seguintes estudiosos: Alkmim (2004); Antunes (2007); Bagno (2007); Camacho (2004); Tarallo (2007); Travaglia (2002), dentre outros. A partir da análise realizada, constatamos que há sim um lugar para o trabalho com a variação linguística na Base Nacional Comum Curricular, o qual é demarcado como um dos seis objetivos que norteiam e fundamentam a Educação Básica. Apesar disto, o que não há, de fato, é a especificação do como deve ocorrer este trabalho, até porque a Base não se propõe como currículo. Em razão desta ausência metodológica voltada para a aplicação didática, destacamos tanto o papel dos currículos como a postura do profissional docente como elementos determinantes para o processo de ensino-aprendizagem, no que se refere a este fenômeno linguístico.
Downloads
Downloads
Published
How to Cite
Section
License
Copyright (c) 2023 Revista Letras Raras
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.