Práticas de oralidade em língua espanhola: pensando em atividades de entoação a partir de um corpus coloquial e espontâneo
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8215589Resumo
Considerando a análise e a descrição entonacionais de enunciados interrogativos produzidos em conversas telefônicas coloquiais – contexto de fala espontânea – das variedades argentina, chilena, mexicana (REBOLLO-COUTO; GOMES DA SILVA; GUIMARÃES, 2021) e porto-riquenha (SANTOS, 2021) da língua espanhola, este artigo visa a desenvolver uma proposta de atividade para o âmbito do Ensino Médio. Para isso, os objetivos são: (i) elaborar um plano de aula e (ii) estabelecer critérios para a aplicação desse plano. Metodologicamente, considera-se importante o uso da metodologia ativa de avaliação por pares (MATTAR, 2021), capaz de integrar o processo de ensino-aprendizagem a partir da organização dos planos pedagógicos com vistas à criação da autonomia e do
protagonismo discente (MASETTO, 2015; MATTAR, 2017). Para tanto, utilizou-se contribuições teóricas da fonologia entonacional (LADD, 1996; PRIETO & ROSEANO, 2018) e da metodologia ativa (MASETTO, 2015; MATTAR, 2017; SOUZA; TEIXEIRA; VILAÇA, 2021). Os resultados obtidos mostram que é viável pensar em atividades que contemplem a fala espontânea coloquial, uma vez que possibilitam melhorias para o ensino-aprendizagem da oralidade do espanhol como língua estrangeira (ELE). Conclui-se que este trabalho reafirma a necessidade de (re)pensar o ensino da prosódia (entoação) no Ensino Básico, já que muito pouco se fala sobre
isso.
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