O vermelho como símbolo da materialidade humana em Augusto dos Anjos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10059994
Palavras-chave: Literatura brasileira, Poesia, Augusto dos Anjos, Semântica discursiva, Percurso gerativo de sentido

Resumo

O presente artigo tem por meta analisar o percurso gerativo de sentido na poesia de Augusto dos Anjos, mediante a teoria da semântica discursiva, através dos estudos de José Luiz Fiorin e Diana Barros. Nossa investigação diz respeito a perceber de que forma o percurso temático da finitude e materialidade humanas criam o efeito que passa do tema à figura, e desta à iconização, com a finalidade de produzir, através da análise do simbolismo da cor vermelha na obra de Augusto, a figuratização da carne e do sangue enquanto uma metáfora para a condição humana diante da morte. Desse modo, percebemos que Augusto manifesta o que seria uma subversão às ideologias simbolistas ao preferir o imanente à transcendência, ainda que se utilize da estética do Simbolismo para tecer a sua crítica. Além da semiótica discursiva, também trazemos alguns aportes da semiótica peirceana por meio de uma de suas maiores críticas no Brasil, Lúcia Santaella.

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Biografia do Autor

Ayanne Larissa Almeida de Souza, Universidade Estadual da Paraíba

Doutora em Literatura pela Universidade Estadual da Paraíba. Atualmente é aluna de pós-doutorado em
Literatura pela mesma instituição. Professora da educação básica. Desenvolve pesquisa na área de teoria e crítica literárias, mitocrítica e imaginário, análise do discurso e semiótica discursiva, hermenêutica literária, dando ênfase à interface da literatura com a filosofia e a história.

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Publicado em

1 de outubro de 2021

Como Citar

SOUZA, A. L. A. de. O vermelho como símbolo da materialidade humana em Augusto dos Anjos. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 10, n. 3, p. 221–237, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.10059994. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1946. Acesso em: 17 nov. 2024.

Seção

Artigos