(IN)CAPACIDADE E (IM)POTÊNCIA EM A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.5281/zenodo.17211802

Mots-clés :

A moratória; Jorge de Andrade; teatro moderno; (in)capacidade; (im)potência.

Résumé

This article discusses the social and identity questions raised in the play A Moratória, by Brazilian author Jorge Andrade (1922-1984). Based on the journey taken by the family of Joaquim and Helena, farmers made precarious by the coffee crisis of 1929, it reveals a picture that goes beyond the individual experiences of the characters, taking on collective contours marked by complex political and economic transformations. In this context, the play's innovative stage construction stands out, structured in two physical planes in which spatiality emerges as a temporal reference. In the space of the stage, distinct temporal moments are combined: 1929, when the couple is still in the farmhouse; and 1932, when the family lives in a nearby town, facing the financial difficulties and marginalization resulting from the loss of their land. An initial reading focuses on Lucília, the couple's daughter, because she is the character who becomes the family's breadwinner. However, the analysis here points to the physical, emotional and affective disruption experienced by all the other characters, each involved in (in)enabling processes, marked by (im)potency, in which the fragility of the reaction and the lack of possibilities go hand in hand with alienation and flight. For a theoretical basis, aesthetic and structural aspects of modern dramaturgy were researched.

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Bibliographies de l'auteur

Roseli Bodnar, Porto Nacional, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Graduação em Letras - Português/Inglês pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória - PR (atual UNESPAR). Graduação em Direito. Especialização em Língua Portuguesa e Literatura, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória - PR (Convênio com Universidade Estadual de Londrina - UEL), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e doutora em Letras, área de concentração Teoria da Literatura, pela PUCRS. Docente do curso de Pós-Graduação em Letras, Câmpus de Porto Nacional, Universidade Federal do Tocantins - UFT, e do Curso de Graduação em Licenciatura em Teatro, Câmpus de Palmas, Universidade Federal do Tocantins - UFT. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Observatório das Artes - UFT e do Grupo de pesquisa Literatura, Arte e Mídia, da Universidade Estadual do Tocantins - Unitins. Tem experiência docente na área de Letras, com ênfase em Teoria e Críticas da Literatura. Tem experiência da área de Artes, na área de História do teatro, Crítica teatral. Tem experiência na pesquisa e orientação de trabalhos na área de Escrita Criativa.

Marcia Regina Schwertner, PUCRS/UFT

Doutora em Estudos Literários, Culturais e Interartísticos pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal. Mestre em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Possui graduação como Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e especializações nas áreas de Literatura Brasileira e de Literatura Infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Integrou o Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa, de Portugal, e atua, como Pesquisadora independente, junto ao Grupo de Pesquisa Observatório das Artes, da Universidade Federal de Tocantins - TO, Brasil.

Références

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Publiée

2025-09-27

Comment citer

BODNAR, Roseli; SCHWERTNER, Marcia Regina. (IN)CAPACIDADE E (IM)POTÊNCIA EM A MORATÓRIA, DE JORGE ANDRADE. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 14, n. 1, p. e4834, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.17211802. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/4834. Acesso em: 5 déc. 2025.

Numéro

Rubrique

n. 1 - 2025 - Dossiê: Línguas, literaturas e contemporaneidade

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