Os sinais de Letras na Libras: colonização ou línguas em contato?
Résumé
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v5i1.582
Este é um estudo que propõe uma reflexão a partir das discussões bastante polarizadas em diversas comunidades surdas desta segunda década do milênio sobre a existência dos sinais produzidos em línguas de sinais (LS) com letras do alfabeto como produto da influência das línguas orais (LO) como línguas hegemônicas e colonialistas (FREITAS, 2009, 2013) e, de outro lado, como resultado do fenômeno de línguas em contato (RODRIGUES et al, 2014). Baseia-se nos dados gerados em narrativas (FABRÍCIO et al in PEREIRA, 2009) de seis surdos brasileiros jovens, acadêmicos e usuários da Libras[1] e um surdo adulto francês, professor universitário e usuário da LSF[2]. O estudo faz uma análise micro etnográfica (GARCEZ et al, 2014) de abordagem metodológica qualitativa e interpretativa (SILVERMAN, 2011). Os resultados demonstraram a qualificação do discurso surdo da atualidade e que o uso de letras nos sinais das línguas de sinais pode representar, em alguma medida, uma contribuição para o aprofundamento da construção do conhecimento surdo.
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