Mito y distopía: los ritos de “Fahrenheit 451"
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10278658Resumo
Este artículo tiene como objetivo verificar la manifestación del mito como mecanismo de poder en la ficción utópica/distópica a partir del examen de sus ritos. Para ello, se discutirá la relación entre utopía y mito, a partir de la reflexión propuesta por Hilário Franco Júnior (1992; 2018) sobre las utopías medievales y su conexión con las nociones de ideología y liturgia; enseguida, se abordará el concepto de rito, destacando su importancia para la consolidación y mantenimiento de la narrativa mítica como elemento estructurante de la diégesis utópica; y, por último, se examinará la función que tiene el mito (materializado a través de las prácticas litúrgicas de un grupo) como expresión de una estructura de poder en la utopía/distopía. Los argumentos construidos en el transcurso de los apartados teóricos serán ilustrados mediante lectura de Fahrenheit 451, de Ray Bradbury (obra seleccionada
con el propósito de ratificar la hipótesis sustentada por esta investigación de que utopía y distopía son conceptos equivalentes).
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