Poesia ao rés do chão: o criançamento das palavras em Manoel de Barros

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10058044
Palavras-chave: Literatura, Teoria Literária, Poesia Contemporânea, Linguagem, Infância

Resumo

Apresentamos reflexões de poemas de Manoel de Barros, na tentativa de explicar como o autor se utiliza da palavra de forma artesanal, suplantando os significados convencionais e lançando mão de uma subversão sintática. O texto traz os reflexos do olhar do autor sobre o chão, sob a sombra da infância projetada no adulto que busca a felicidade por meio do criançamento da palavra. Foram utilizados trabalhos de pesquisa atuais, como os de Fhiladelfio e Cruz (2015), de Francisco Perna Filho (2014) e o documentário de Pedro Cézar (2016), entre outros. O presente manuscrito produz um mergulho na poesia inventada dos versos do poeta, alternando sequências de informações/citações sobre o autor com versos de sua obra, resultando em um painel revelador da linguagem poética de Barros, considerado um dos mais inovadores poetas em língua portuguesa da contemporaneidade.

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Biografia do Autor

Roberto Remígio Florêncio, IF Sertão, Petrolina, Pernambuco

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – IF Sertão, Petrolina,
Pernambuco, Brasil; Doutorando em Educação (UFBA); Mestre em Educação e Cultura (UNEB).

Vlader Nobre Leite, niversidade de Pernambuco

Professor de Teoria da Literatura da Universidade de Pernambuco (UPE), campus Petrolina,
Pernambuco, Brasil; Mestre em Letras (UFPB); Literatura Brasileira.

Fábio Lima de Oliveira, Universidade de Pernambuco

Universidade de Pernambuco – UPE, campus Petrolina; Graduado e Especialista em Letras Petrolina,
Pernambuco, Brasil.

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Publicado em

1 de outubro de 2021

Como Citar

FLORÊNCIO, R. R.; LEITE, V. N.; OLIVEIRA, F. L. de. Poesia ao rés do chão: o criançamento das palavras em Manoel de Barros. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 10, n. 3, p. 14–33, 2021. DOI: 10.5281/zenodo.10058044. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1917. Acesso em: 3 jul. 2024.

Seção

Artigos