A escrita da mulher como consciência: o caderno, a contestação e a mudança proibidos

Autores

  • Joyce SCORALICK Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Waldyr IMBROISI Universidade Federal de Juiz de Fora
Palavras-chave: Gênero, Caderno Proibido, Anulação, Escrita

Resumo

DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v1i1.84   O presente trabalho tem como objetivo analisar o romance Caderno Proibido (Quaderno proibito), de Alba  de  Céspedes,  estudando  as  relações  entre  a  mulher  da  metade  do  século  XX  e  aquilo  que  a  cerca,  e  os contrastes  entre  os  seus  papeis  e  comportamentos  esperados  e  o  desenvolvimento  de  uma  subjetividade, conscientemente  apreendida  a  partir  da  escritura.  A  personagem  principal,  através  da  escritura  de  um  diário secreto, denuncia os eventos que se dão a partir de suas relações com a família e a sociedade sexista da época, construindo  um  texto  em  que  contrastam  o  discurso  hegemônico,  manifesto  em  seus  atos  e  palavras,  e  um discurso anti-ideológico,  calcado na construção de uma subjetividade com potência contrária ao esperado pelo meio.

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Publicado em

22 de outubro de 2023

Como Citar

SCORALICK, J. .; IMBROISI, W. . A escrita da mulher como consciência: o caderno, a contestação e a mudança proibidos. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 1, n. 1, p. 95–107, 2023. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1893. Acesso em: 22 dez. 2024.

Seção

Artigos de temas livres