Identidades linguísticas e resistências cotidianas de mulheres migrantes no Brasil
DOI :
https://doi.org/10.5281/zenodo.8152704Résumé
Este trabalho tem o objetivo de discorrer sobre as resistências cotidianas, particularmente vinculadas à língua e à linguagem, adotadas por mulheres migrantes no Brasil. Entendendo o papel das interações e das trocasintersubjetivas para os processos de construção de identidades dos sujeitos, o artigo busca refletir sobre como essasmulheres resistem a quadros interseccionais de opressão, silenciamentos e violências. O estudo baseia-se emanálises linguístico-discursivas de relatos de mulheres migrantes, nas contribuições de teóricas feministas e nasnoções de identidade linguística e cultural. Esperamos, desse modo, expor como essas formas de resistência sedesenvolvem frente aos desafios que o domínio de uma determinada língua representa para as vivências das pessoas, e se estende, até mesmo, para o nível de interações sociais mais complexas, que envolvem o reconhecimento dasdiferentes relações de poder e a tomada de posição frente a elas.
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