Traduzir a derrota dos sonhos: Torto Arado, uma viagem deslumbrante pelos sulcos abertos da América Latina
DOI :
https://doi.org/10.5281/zenodo.8364529Résumé
Este texto comenta nomeadamente dois aspetos do romance Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, uma obra que fala da história de uma comunidade de trabalhadores afrodescendentes em uma fazenda do estado da Bahia. Em um primeiro momento será analisada a questão da relação entre a comunidade de Água Negra e a terra, e especificamente, as variações no sentimento de pertencimento à terra entre as diferentes gerações de quilombolas. Assim, a terra afigura-se como o elemento mais destacado desta obra, tanto no nível das implicações históricas como do ponto de vista da estrutura narrativa do romance. Em um segundo lugar, se assinalam alguns aspetos concretos relacionados com a tradução deste texto para o espanhol, insistindo nos principais desafios que surgem na transposição linguística do universo rural e místico do livro de Vieira Junior e, em particular, na escolha de privilegiar o conteúdo nuclear de alguns termos sobre o conhecimento ampliado deles.
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Références
ECO, U. Decir casi lo mismo. Experiencias de traducción. Barcelona: Lumen, 2008. Traducción de Helena Lozano Miralles.
GONZAGA, Tomás António. Marilia de Dirceo. México: FCE, USP, EDUSP, 2002. Traducción de Jorge Ruedas de la Serna.
PÚBLICO, 2019. «Itamar Vieira Junior: “O Brasil nunca perdeu o status colonial”». Entrevista de José Riço Direitinho. Disponible en:
https://www.publico.pt/2019/02/25/culturaipsilon/noticia/brasil-perdeu-status-colonial-estruturas-sociais-fundiarias-alteraram-1863210 Consultado el: 28 de diciembre de 2021.
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