Formigamentos
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.17809652Palabras clave:
formigas, humanidade, formigamentos, desautomatização da vidaResumen
Neste poema, de timbre narrativo, o olhar subjetivo é realocado pela perspectiva das formigas. Com isso, o eu lírico (e também o leitor) se vê diante da possibilidade de experimentar a vida como se fosse uma formiga. Nesse redimensionamento, as miudezas da existência, captadas pela visão minúscula e sensível das formigas que tateiam o chão, nos mostram que o olhar humano está, por vezes, cego pela prepotência e pela automatização da vida. Assim, ao contrário do que se possa supor, as formigas não são, no poema, entendidas como criaturas desprezíveis por sua pequenez, mas sim como seres que nos ensinam sobre as nossas limitações e que, justamente por serem “minúsculas”, desconstroem a ideia de que as pessoas são “maiúsculas”. Em síntese, as formigas nos versam sobre humanidade, já que para viver precisamos sentir certos “formigamentos”.
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