Les identités sociales et l’enseignement critique dans le cours de FLE pour développer une pratique réflexive
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.10020312Resumo
Cette recherche est ancrée dans la perspective critique du langage qui relie la langue à la société (HOOKS, 2013; PENNYCOOK, 2001). Dans cette étude, on comprend la langue en tant que pratique sociale, pleine d’idéologies et de relations de pouvoir (FAIRCLOUGH, 2008 ; THOMPSON, 1990). La langue construit des identités sociales qui sont multiples et fragmentées (HALL, 2014 ; SILVA, 2014). L’enseignement devient donc une possibilité de transformation sociale grâce à la réflexion critique de la réalité (FREIRE, 2011). De ce fait, cette recherche a pour objectif d’analyser comment l’enseignement critique peut favoriser la réflexion sur les identités sociales ainsi que la (re)construction des identités de l’enseignant afin de développer une pratique réflexive. Étant donné ces axes théoriques, cette étude se caractérise par une recherche qualitative (DENZIN ; LINCOLN, 2006) dont la méthodologie est la recherche-action (BARBIER, 2007). Les interactions en salle de classe ont permis de réfléchir sur plusieurs pratiques sociales, ce qui a favorisé des apprentissages qui vont au-delà de la langue en soi (NORTON; TOOHEY, 2001). Les apprenants se sont d’ailleurs servis de la langue pour penser la société. De plus, l’enseignement critique a contribué à la (re)construction des identités de l’enseignant, tout en permettant de développer une pratique réflexive, surtout en ce qui concerne le rôle du professeur de langues dans cette
perspective d’éducation.
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