Frankenstein: a narrativa de Mary Shelley no cinema
Resumen
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v8i1.1026
O presente artigo traça um breve panorama das adaptações fílmicas da obra Frankenstein or, the modern Prometheus, de Mary Shelley. Publicado pela primeira vez em 1818, a narrativa completa duzentos anos de existência e continua a exercer influência nas diversas mídias, especialmente no cinema. Victor Frankenstein, personagem protagonista, estuda como gerar vida e desenvolve experimentos para provar sua descoberta. No processo, o cientista produz uma criatura e obtém êxito ao torná-lo vivo. Contudo, a criação escapa do controle de Frankenstein, que é acometido por uma série de crimes trágicos. A partir de algumas discussões sobre adaptação fílmica como tradução (LEFEVERE, 2007; HUTCHEON, 2013), investigamos de que modo o romance de Mary Shelley continua sendo reescrito nas telas e quais traços podem ser observados nas seguintes adaptações: Frankenstein (1931), com direção de James Whale; e Mary Shelley’s Frankenstein (1994), dirigido por Kenneth Branagh. Partimos do pressuposto que os filmes ressignificam a obra literária a partir dos seus diferentes contextos, contribuindo para criar novas imagens da história centenária de Mary Shelley.
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Citas
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