Refletindo sobre a literatura infantojuvenil a partir da tradução e da adaptação

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13824713
Palabras clave: Tradução, Adaptação, Literatura Infantojuvenil, Cultura

Resumen

Através da oralidade ou das contações lidas e/ou assistidas, entramos em contato com narrativas seculares da literatura infantojuvenil que perduram através da tradução e da adaptação. Tais textos são provenientes de outros contextos culturais e chegam à contemporaneidade por meio de interpretações que mantêm os textos vivos e ampliam suas possibilidades de compreensão. O objetivo deste artigo é o de relacionar a tradução, a adaptação e a literatura infantojuvenil, buscando refletir sobre como o entendimento sobre tradução e adaptação pode ser proveitoso para uma reflexão acerca dos contos clássicos da literatura infantojuvenil. A partir de um artigo do tipo conceitual (Williams; Chesterman, 2009), os principais teóricos que norteiam esta discussão são Jakobson (2012), Bassnett (2002), Plaza (2003) e House (2013), que embasam a argumentação sobre tradução; Katan (1999), Laraia (2001), Bassnett (2002) e Santos (2010), sobre cultura; Hutcheon (2013) e Ribas (2014), sobre adaptação; e Lajolo e Zilberman (2007), Silva (2009) e Macêdo (2019), com uma discussão sobre o percurso da literatura infantojuvenil, incluindo a adaptação de contos clássicos. Concluímos que pensar a literatura infantojuvenil, especificamente os contos de clássicos, a partir da tradução e da adaptação, através de aspectos linguísticos, estéticos e culturais, permite a visualização de como os textos são ressignificados, valorizando o gênero e abrindo espaço para que narrativas já conhecidas pelo público em geral sejam reconstruídas em culturas diversas ao longo dos tempos e para que a tradução e a adaptação sejam valorizadas e tratadas de forma independente do texto fonte a partir de uma perspectiva que considere novos públicos e contextos de circulação.

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Biografía del autor/a

Marília Cacho, Universidade Federal de Campina Grande

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Linguagem e Ensino na Universidade Federal de Campina Grande (PPGLE/UFCG). Atua como professora de Letras Inglês na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Realiza pesquisas na área de Estudos da Tradução.

Sinara Branco, Universidade Federal de Campina Grande

Doutora em Linguística/Tradução pela PGI/UFSC; Professora da UFCG, Campina Grande, Paraíba.

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Publicado

octubre 22, 2024

Cómo citar

CACHO, M.; BRANCO, S. Refletindo sobre a literatura infantojuvenil a partir da tradução e da adaptação. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 13, n. 1, p. e1278, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13824713. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1278. Acesso em: 22 nov. 2024.

Sección

n.1 - 2024 - Dossiê: Estudos linguísticos e literários