Narrar e morder: símbolos da violência em Mulheres que mordem, de Beatriz Leal
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8047729Resumo
Neste trabalho, analisamos a obra Mulheres que mordem (2015), de Beatriz Leal com o objetivo de identificar comoa escritora explora, a partir de metáforas literárias os diferentes tipos de violência. A abordagem teórica está voltadao texto literário e o papel do crítico como responsável por ler a obra de uma perspectiva diferente do leitor. Foucault(2014); (2021), Motta (2002), Frye (1957), Culler (1999) e Norman Friedman (2002) conferem, portanto, robustez aesse corpus teórico, que tem como perspectiva metodológica a pesquisa bibliográfica. Mulheres que mordem énarrada a partir de vários pontos de vista que coincidem com o narrador onisciente seletivo, além de ser escritamajoritariamente em modo sumário, com poucas cenas descritivas. O simbolismo das metáforas empregadas pelaautora mostra quatro personagens que mordem para obter o controle de si mesmas e do mundo que as cerca. Morder,neste sentido, está tanto no campo do real quanto no universo simbólico.
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Referências
SILVA, Laura Cristina Leal e. PINHEIRO, Alexandra Santos. Narrar e morder: símbolos da violência em Mulheres que mordem, de Beatriz Leal. Revista Letras Raras. Campina Grande, v. 11, n. 4, p. 58-73, dez. 2022.
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