Identidades linguísticas e resistências cotidianas de mulheres migrantes no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.8152704
Palavras-chave: Mulheres migrantes, Resistências, Identidade linguística, Identidade cultural, Migração

Resumo

Este trabalho tem o objetivo de discorrer sobre as resistências cotidianas, particularmente vinculadas à língua e à linguagem, adotadas por mulheres migrantes no Brasil. Entendendo o papel das interações e das trocasintersubjetivas para os processos de construção de identidades dos sujeitos, o artigo busca refletir sobre como essasmulheres resistem a quadros interseccionais de opressão, silenciamentos e violências. O estudo baseia-se emanálises linguístico-discursivas de relatos de mulheres migrantes, nas contribuições de teóricas feministas e nasnoções de identidade linguística e cultural. Esperamos, desse modo, expor como essas formas de resistência sedesenvolvem frente aos desafios que o domínio de uma determinada língua representa para as vivências das pessoas, e se estende, até mesmo, para o nível de interações sociais mais complexas, que envolvem o reconhecimento dasdiferentes relações de poder e a tomada de posição frente a elas.

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Biografia do Autor

Paula Dias Dornelas, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda e mestra em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com bolsa
CAPES/ProEx. É especialista em Cidadania e Direitos Humanos no Contexto das Políticas Públicas pela
PUC Minas e graduada em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMG. Integra o Cio da Terra - Coletivo
de Mulheres Migrantes.

Bárbara Mano de Faria, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Linguística Aplicada e mestre em Linguística do Texto e do Discurso pela Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduada em Letras – Licenciatura Português/Francês pela mesma
instituição, fez parte de seus estudos de graduação na Université Sorbonne Nouvelle – Paris III. Atua como professora de Francês como Língua Estrangeira e de Português como Língua de Acolhimento, sendo idealizadora, professora e coordenadora do Curso de PLAc para Mulheres do Coletivo de Mulheres Migrantes – Cio da Terra.

Silvana María Mamani, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda e mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e bacharel em Letras pela Universidade Federal da Integração Latino-americana (UNILA). Atua como professora de espanhol e Português Língua Adicional e de Acolhimento (PLA/PLAc). Também é professora voluntária do Curso de PLAc para Mulheres do Coletivo de Mulheres Migrantes – Cio da Terra.

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Publicado em

12 de outubro de 2022

Como Citar

DORNELAS, P. D.; FARIA, B. M. de; MAMANI, S. M. Identidades linguísticas e resistências cotidianas de mulheres migrantes no Brasil. Revista Letras Raras, Campina Grande, v. 11, n. 3, p. 123–147, 2022. DOI: 10.5281/zenodo.8152704. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/871. Acesso em: 22 dez. 2024.

Seção

Artigos