ADIVINHAS EM SALA DE AULA

O BRINCAR COMO ESTÍMULO À FORMAÇÃO DE LEITORES

Autores/as

  • Leidiane Faustino Lima Programa de Pós-graduação em Linguagem e Ensino da Universidade Federal de Campina Grande
  • José Hélder Pinheiro Alves Universidade Federal de Campina Grande
Palabras clave: Adivinhas, Folheto de cordel, Recepção

Resumen

Este artigo é um recorte da pesquisa de mestrado realizada no PPGLE-UFCG com adivinhas, enquanto expressão da cultura popular, numa turma de 6º ano do ensino fundamental. A estratégia metodológica que utilizamos foi a leitura em voz alta. Fundamentamo-nos, teoricamente, em estudos sobre as adivinhas de Cascudo (1984), Vieira (2012), Jolles (1976) e Pinheiro (2018) sobre ensino de literatura; e de Bordini e Aguiar (1988) sobre o método recepcional. Os resultados apontam que não é incomum o contato com o gênero adivinha em determinado momento da infância ou adolescência. Desse modo, o uso das sextilhas em sala de aula dá abertura para os alunos expressarem suas vivências com a literatura oral. Além disso, o envolvimento significativo dos alunos nos faz refletir que, por vezes, o próprio texto literário pode ser a motivação necessária para despertar o interesse em sala de aula, tendo o lúdico como fascínio para a literatura.

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Citas

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Folhetos:

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Publicado

abril 20, 2020

Cómo citar

LIMA, L. F. .; ALVES, J. H. P. ADIVINHAS EM SALA DE AULA: O BRINCAR COMO ESTÍMULO À FORMAÇÃO DE LEITORES. Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 20, n. 1, p. 216–225, 2020. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2602. Acesso em: 21 nov. 2024.

Sección

Artigos