Revista Leia Escola
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia
<p style="text-align: justify;">A Revista Leia Escola é o periódico quadrimestral do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da Unidade Acadêmica de Letras da Universidade Federal de Campina Grande. A revista publica textos inéditos que reflitam sobre a linguagem e o ensino, a partir dos seguintes eixos: ensino de literatura e formação de leitores; práticas leitoras e diversidade de gêneros literários; práticas sociais, históricas e culturais de linguagem; e ensino de línguas e formação docente.</p> <p style="text-align: justify;"><strong>e-ISSN</strong>: 2358-5870</p> <p><strong>QUALIS: A4</strong> (2017-2020)</p> <p><strong>ÁREA : </strong>LINGUÍSTICA E LITERATURA </p> <p><strong>ANO DE CRIAÇÃO: </strong>2012</p> <p><strong>PERIODICIDADE</strong>: Quadrimestral</p> <p><strong>E-MAIL:</strong> leiaescola2010@gmail.com</p> <p><strong>E-MAIL INSTITUCIONAL:</strong> periodico_ppgle@ufcg.edu.br</p> <p><a href="https://scholar.google.com.br/citations?user=pA53HAIAAAAJ&hl=pt-BR&citsig=AMD79orNHRPtOWuWuVSxuFN2bW9E_Hg2oA"><strong>GOOGLE SCHOLAR Índice H5: </strong></a>6</p> <p><a title="CITE FACTO" href="https://www.citefactor.org/journal/index/23286/revista-leia-escola#.XKurI_ZFzIU"><strong>CITEFACTOR</strong>: 1.5</a></p> <p><a title="mla" href="https://miar.ub.edu/indizadaen/2358-5870/mla"><strong>MLA</strong>: 4.4</a></p>
EDUFCG
pt-BR
Revista Leia Escola
2358-5870
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PRÁTICAS TRANSLÍNGUES NA EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA E LITERÁRIA
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/4757
<p>A coexistência entre monolinguismo, multilinguismo e translinguismo – como condições glotopolíticas do contemporâneo – tem trazido múltiplas indagações e possibilidades de rediscussão teórico-crítica. Diversos intelectuais já refletiram sobre a formação dos Estados-nações como comunidades imaginadas (Anderson, 2008) calcadas na ideologia nacionalista que associa a ideia de unidade territorial do Estado ao pressuposto de uma identidade marcada pelo uso hegemônico de uma língua (Hobsbawm, 2004). Evidentemente, tal associação entre nacionalismo e monolinguismo, tanto no contexto europeu quanto no latino-americano, defrontou-se com o grande multilinguismo e diversidade de comunidades e culturas que configuram a história de ocupação dos territórios nacionais (De Certeau et al., 2002). </p>
Antonio Andrade
Elíria Quaresma Fugazza
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
2024-11-07
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01
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10.5281/zenodo.14052358
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PROPOSTAS PARA A NÃO SLOGANIZAÇÃO DO CONCEITO DE TRANSLINGUAGEM
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3097
<p>Na esteira do capitalismo acadêmico, que submete a produção do conhecimento à lógica do Mercado, alguns conceitos têm sido submetidos a um processo de <em>sloganização</em>, que os esvazia de seus sentidos e os reduz a discursos de efeito, com o principal objetivo de seduzirem e promoverem o engajamento. Sendo a translinguagem um conceito crescentemente mobilizado por educadores e pesquisadores que buscam práticas de ensino-aprendizagem de línguas adicionais e políticas linguísticas que se distanciam de perspectivas normatizadoras e assimilacionistas, o presente artigo objetiva alertar para seu risco de sloganização, trazendo quatro propostas para evitá-lo: (i) reconhecer que o conceito de translinguagem não representa uma mudança de paradigma ou uma virada; (ii) não isolar as marcas de translinguagem, sob pena de apagar as práticas sócio-histórico-ideológicas das quais emergem; (iii) observar o funcionamento da translinguagem para além dos elementos fonético-fonológicos e lexicogramaticais mais evidentes; (iv) promover a metarreflexão sobre manifestações translíngues. Concluímos nosso artigo destacando que a primeira proposta advém da percepção de traços de sloganização na própria teorização do conceito e, principalmente, na sua circulação. As demais propostas buscam evitar leituras superficializadas do conceito, num processo de <em>branding</em> acadêmico, que revelam, inclusive, traços do multiculturalismo liberal, criticado por Maher (2007).</p>
Leandro Rodrigues Alves Diniz
Helena Regina Esteves de Camargo
Ana Cecília Cossi Bizon
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14052454
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RADICAL SOCIAL TRANSFORMATION, TRANSLANGUAGING, AND DECOLONIAL LANGUAGE EDUCATION FOR SUSTAINABILITY
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3044
<div> <p><span lang="EN-US">Issues of sustainability such as social equity, public health, renewable energy, resource conservation, and human induced climate change among others are under debate in many different academic and non-academic spheres. This paper addresses the agenda 2030 and emphases that sustainability can reproduce a universal template grounded in a western and neoliberal ideology. </span><span lang="EN-GB">despite its limitations, </span><span lang="EN-US">it </span><span lang="EN-GB">might provide a platform to meet current challenges across the world and a framework to talk across different geographies and disciplines. </span><span lang="EN-US">As far as language education is concerned, the sustainable agenda have been defended by many authors, particularly with emphasis on the diversity of languages. In attempt to promote reflections, the concept of radical transformation as a fundamental element to support translingual and decolonial education practices is raised. More specifically, the principles of translingual approach with an enactive-performative nature, with interesting possibilities for the realization of transdiciplinary and critical transformative educational practices are discussed. The paper ends by ended by offering some initial reflections on the novice effects of a neoliberal approach to sustainability and tried to offer some ground for us to challenge hegemonic views.</span></p> </div>
Cláudia Hilsdorf Rocha
Ruberval Franco Maciel
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14052525
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CONSIDERACIONES SOBRE EL CONTRUCTO TRANSLENGUAR EN SU DIMENSIÓN SOCIAL Y PEDAGÓGICA: ORIGEN, EVOLUCIÓN E INTERPRETACIONES
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3318
<p>El artículo tiene por objeto clarificar las diferentes interpretaciones que se han dado del constructo translenguar. Aunque sus orígenes se encuentran en el contexto escolar de la educación bilingüe, pronto pasó al ámbito social como modo de legitimación de las prácticas discursivas híbridas de los hablantes multilingües. Su repertorio está conformado por un sistema lingüístico dinámico en el que se difumina la existencia de los idiomas. Asimismo, debido a la adopción de un enfoque crítico postmodernista, el constructo ha adquirido un carácter sociopolítico en pro de la justicia social para colectivos marginados, así como también una funcionalidad epistemológica en los Estudios Decoloniales. Frente a esta postura, se hallan diversos autores, provenientes de la educación multilingüe y de la planificación y las políticas lingüísticas, que defienden la existencia empírica de las lenguas, en el plano tanto psicolingüístico como sociopolítico. El artículo expone ambos postulados a fin de esclarecer posibles ambigüedades y contribuir a una comprensión más precisa del fenómeno en su dimensión social, escolar y académica.</p>
Gregorio Perez de Obanos Romero
Jorgelina Tallei
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14052593
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TRADUCCIÓN Y DES(IGUALDAD): RELEYENDO ENTRE LENGUAS LA HAVANE/ VIAJE A LA HABANA DE CONDESA DE MERLIN
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2900
<p>Este artículo tiene como objetivo proponer una forma de abordaje de textos que, como <em>La Havane</em> de Condesa de Merlin (1844), se encuentran escritos en la intersección de diversas lenguas y territorios. Para este fin sugiere, en primer lugar, atender a la manera en que se figura el sujeto enunciador para, en un segundo momento, preguntarse por los efectos de tal figuración en el complejo juego que ofrecen los diversos pliegues lingüísticos y culturales. El artículo intenta mostrar la productividad de una lectura interpretativa en la que las hipótesis generadas sean analizadas a la luz de la perspectiva glotopolítica. Trabajar con un texto que ingresa a la literatura escrita en español a partir de una traducción, nos permite indagar, además, las políticas de asimilación de la mirada extranjera dentro de determinada literatura nacional. Se realiza así un contrapunto entre <em>La Havane</em> y su versión española <em>Viaje a La Havana</em>, relato que se sugiere leer como producto de cierta política lingüística y cultural de amputación y despojamiento.</p>
Pablo Fernando Gasparini
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14052618
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TRANSLINGUISMO LITERÁRIO
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2757
<p>A proposta deste artigo é refletir sobre o translinguismo literário observado nas escritas chicanas, em especial a autotradutória de Rolando Hinojosa-Smith, com a finalidade de contribuir para o debate contemporâneo em torno à ideia de comunidade literária, que se fragiliza ao colidir com escritas que se produzem fora do paradigma de unidade linguística. As escritas chicanas, marcadas pelo atravessamento ou a alternância entre dois ou mais códigos linguísticos, como o inglês e espanhol, e por vezes o <em>spanglish</em>, assim como suas (auto)traduções, expressam a pluralidade que as caracteriza, evidenciadas em seus atravessamentos culturais e linguísticos que estão em constante movimento e negociação. A (auto)tradução desses escritos permite entender tal processo como uma forma de mediação cultural entre os sujeitos, uma vez que reconhece o uso da linguagem híbrida como forma de resistência e (re)afirmação identitária, cultural, social e política. As reflexões encontram alicerce teórico nos estudos de Steven Kellman (2019); Helena Tanqueiro (1999); Benedict Anderson (1995); Glória Anzaldúa (1987); Ottmar Ette (2019); Maria Alice Antunes (2019); Cristiano Barros (2022); entre outros.</p>
Walquíria Rodrigues Pereira
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14052647
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PRÁTICAS TRANSLÍNGUES E TRANSCULTURAIS NAS ARTES VERBAIS PEMON
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3033
<p>Este artigo analisa dois cantos interpretados por Bernaldina José Pedro, a vovó Bernaldina (ou Meriná), indígena macuxi, bem como duas narrativas orais transmitidas por Clemente Flores e Alcuíno de Lima, indígenas taurepangues. A primeira música é um <em>simiidin</em>, um tipo de canto religioso, e a segunda um canto produzido no período da homologação da TI Raposa Serra do Sol. As músicas em questão são o ponto de partida para uma discussão a respeito das práticas translíngues existentes na região e as aproximações que esse processo guarda com o que foi chamado de transculturação por Fernando Ortiz (1983). Além disso, este texto reflete ainda sobre como essas práticas incidem nas artes verbais Pemon, sobretudo no caso da música (<em>eren</em>) e da narrativa (<em>panton</em>). Para embasar a discussão, os principais nomes são Ortiz e Ángel Rama (2008), mas, além deles, serão considerados autores como Cesáreo de Armellada e Carmela Napolitano (1975), Devair Fiorotti (2018) e Lyll Barceló Sifontes (1979), entre outros.</p>
Jociane Gomes de Oliveira
Izabela Guimarães Guerra Leal
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053010
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ESTALLIDO SOCIAL CHILENO E POÉTICA MAPUCHE COMO PRÁTICAS TRANSLÍNGUES E CONTRAPEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2898
<p>Este artigo reflete acerca das práticas translíngues e contrapedagógicas enfocando as relações tensivas que se travam entre a língua nacional e as línguas minorizadas considerando o processo histórico de consolidação dos Estados-nações. Para tanto, propiciamos análises discursivas relativas à paisagem linguística deflagrada à época do <em>estallido social</em> chileno (2019-2020), que materializa trânsitos linguísticos entre o espanhol e o mapudungun (língua mapuche), além de examinarmos a literatura mapuche contemporânea. Nosso dispositivo analítico se embasa na análise de discurso de extração peuchetiana mobilizando transdisciplinarmente discussões pertinentes à glotopolítica, ao translinguismo e à contrapedagogia. Pensando na promoção de uma educação linguística e literária crítica, nossa análise reforça a necessidade de debatermos sobre a perspectiva translíngue, presente em movimentos sociais e em poéticas historicamente marginalizadas, no âmbito do ensino/aprendizagem, com a finalidade de contribuirmos para a superação de concepções epistemológicas conservadoras que advogam em favor de uma “pureza linguística” ao focalizar construtos provenientes de situações de contato entre línguas e culturas como “interferências” e “erros”. Contemplamos, portanto, a translinguagem enquanto uma dinâmica fluída que coloca em circulação novas configurações possíveis, bem como distintos efeitos de sentido(s) no ensino linguístico e literário.</p>
Priscila Marinho
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053016
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PRÁTICAS DE TRANSLINGUAGEM E HIBRIDAÇÃO NOS MODOS DE FAZER DE UMA PROFESSORA DE LÍNGUA INGLESA EM UMA ESCOLA INDÍGENA PATAXÓ
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2414
<p>O presente artigo é resultante de uma pesquisa que teve como objetivo investigar os efeitos da constituição identitária de uma professora de língua inglesa em seus dizeres e modos de fazer pedagógicos em uma escola indígena Pataxó, considerando o contexto sociocultural em que professora e estudantes estão inseridos. Situa-se na área da Linguística Aplicada (LA), sendo que o aporte teórico e metodológico é composto pela teoria psicanalítica freudo-lacaniana em interface com a Educação e, por vezes, diálogos com os Estudos Culturais informados pela Psicanálise, tratando-se de um estudo transdisciplinar (Celani, 2004). Como metodologia, foi feita uma pesquisa de viés qualitativo e interpretativista, a partir de um estudo de caso utilizando o método de orientação clínica (Freud, 1980; Green, 2004). O principal resultado do trabalho foi perceber que, refletindo um contexto de hibridação cultural, acentua-se que há algo de estranho-familiar tanto na língua inglesa quanto na língua patxohã, ainda que, na ordem afetiva e mnemônica-identitária, tais línguas ocupem posições diferentes quando ensinadas conjuntamente durante a aula de língua inglesa.</p>
Maralice de Souza Neves
Ângela Caroline Coelho Renovato Aires
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053049
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O QUE TEM DE CRÍTICO NO ENSINO DE LÍNGUAS BASEADO EM TAREFAS E QUAL É A TAREFA DA PEDAGOGIA CRÍTICA?
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2368
<p>Neste trabalho discutimos que, embora pareçam distantes tanto teórica quanto metodologicamente, a Pedagogia Crítica (PC) e o Ensino de Línguas Baseado em Tarefas (ELBT) se interseccionam e podem contribuir para uma educação linguística socialmente engajada. A partir dessa imbricação, propomos tensionar os princípios que ora afastam, ora aproximam tais abordagens, a partir de uma cena de sala de aula de língua inglesa de um projeto de monitoria desenvolvido em uma universidade do interior da Bahia. Exemplos de atividades didáticas com foco na discussão identitária serão trazidas a fim de não só ilustrar a relação entre ambas as perspectivas, mas também investigar, a partir do conceito da translinguagem, o impacto de se considerar todo o repertório linguístico dos alunos em sala de aula. Neste texto, por fim, debatemos o papel da PC e da ELBT no desenvolvimento de atividades mais sensíveis à diferença linguística e identitária e como elas se configuram uma alternativa a práticas que desvalorizam o potencial dos recursos semióticos nos quais os alunos se embasam para construir sentido em sala de aula.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Ensino de Línguas Baseado em Tarefas. Pedagogia Crítica. Translinguagem. Atividades didáticas. Monitoria.</p>
Gustavo Oliveira
Diogo Espírito Santo
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053063
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EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA EM LÍNGUA INGLESA COM CRIANÇAS E TRANSLINGUAGEM: REFLEXÕES A PARTIR DE MATERIAIS DIDÁTICOS PARA CRIANÇAS DE 6 ANOS
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3200
<p><span style="font-weight: 400;">Apesar de não obrigatório, o ensino de inglês para os anos iniciais do ensino fundamental é uma realidade em muitos municípios brasileiros e é necessário conhecer como este ensino tem sido direcionado nos mais diversos contextos. Partindo de uma discussão sobre o conceito de translinguagem, este trabalho analisa dois materiais didáticos diferentes para alunos de 6 anos, a fim de perceber se as atividades propostas estimulam o translinguar das crianças. Propositalmente escolhidos, esses materiais são de natureza e finalidade diferentes: um é utilizado no 1º ano do ensino fundamental da rede municipal da cidade do Rio de Janeiro e, o outro, é usado por uma tradicional rede de cursos de inglês. As atividades de ambas as obras foram submetidas à Análise de Conteúdo (Bardin, 2011) e os resultados revelam que, apesar de a maioria das atividades dos dois livros serem controladas, o material da rede municipal de ensino está mais comprometido com a educação linguística das crianças.</span></p>
Danielle de Almeida Menezes
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053080
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O QUE INDICAM AS PRÁTICAS DE TRANSLINGUAGEM EM TEXTOS ESCOLARES DE ALUNOS MIGRANTES
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3069
<p>Este artigo busca compreender como operam e o que potencialmente indicam as práticas de translinguagem em produções escritas de alunos migrantes de países da América do Sul durante aulas de língua portuguesa de duas escolas públicas do Estado de Mato Grosso. Por translinguagem entende-se como uma abordagem que procura superar a noção convencional de língua (como algo fixo e estático) para enfatizar a importância do uso criativo e adaptativo das línguas em diferentes contextos (Rocha; Megale, 2023), de modo a apresentar-se como um alinhamento temporário que se manifesta na e pela prática. Os resultados indicam que, com incidência menor ou maior, práticas de translinguagem ocorrem independentemente do tipo de atividade proposta em sala de aula (seja mais regrada seja mais livre), reverberando um cenário marcado pelo intenso fluxo de vidas em movimento (tanto geográfico quanto linguístico) que caracteriza a contemporaneidade.</p>
Marcos Antonio Castillo Barros
Fernando Zolin-Vesz
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053087
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PORTUGUÊS COMO LÍNGUA DE ACOLHIMENTO (PLAc) A CRIANÇAS IMIGRANTES:
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2753
<p>Neste estudo de cunho qualitativo, numa revisão sistemática de dados, procurou-se compreender em que medida o português como língua de acolhimento a crianças imigrantes tem sido abordado nas pesquisas. O objetivo desse trabalho foi identificar e verificar as condições dos estudos do campo de conhecimento na área de português como língua de acolhimento (PLAc). Conduzimos uma revisão sistemática do tipo estado do conhecimento. Para a nossa análise, pautamo-nos em uma abordagem qualitativa-interpretativista apoiada em estudos acerca do tema, a partir dos trabalhos de Cunha (2020), Elsing (2022), Fiorelli (2022), Lopez (2022) e São Bernardo (2019). Como resultado, obtivemos dezesseis trabalhos; cinco teses e onze dissertações que abordaram o português como língua de acolhimento no Brasil no período de 2013 a 2023. Observou-se que o tema foi abordado em diferentes campos empíricos, sendo que a maior incidência no debate a respeito do acolhimento de crianças imigrantes e/ou refugiadas nas escolas. Constatou-se haver predomínio de pesquisas na temática em Programas de pós-graduação em Educação.</p>
Patricia de Oliveira Branquinho Silva
Acir Mario Karwoski
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053220
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MULTILETRAMENTOS PARA AS PRÁTICAS SOCIAIS
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2535
<p>Este estudo propõe-se a compreender em que medida os <em>tweets</em> minicontos, como textos-enunciados de gênero discursivo, são delineados em sua natureza constitutiva e orgânica, no âmbito dos multiletramentos para as práticas sociais, em contexto multissemiótico e multimodal. Subsidia-se a análise da rede social e de serviço de <em>microblog</em> <em>Twitter</em>, nos escritos do Círculo de Bakhtin (Bakhtin, 2016 [1979]; Volóchinov, 2018 [1929]), nos pressupostos teóricos da Linguística Aplicada - LA (Moita-Lopes, 2006; Kleiman; Vianna; De Grande, 2019) e dos multiletramentos (Kleiman, 2010; Rojo, 2019). A pesquisa se justifica pela importância de os letramentos digitais auxiliarem na compreensão e na construção de significados e na produção de sentidos a partir desses enunciados. A metodologia é teórica, com pesquisa bibliográfica e documental, além de abordagem qualitativo-interpretativista e fins explicativos. Os resultados revelam a versatilidade dos <em>tweets</em> minicontos em abordar temas políticos, históricos e sociais, engajando os leitores e promovendo reflexões sobre os letramentos digitais e o desenvolvimento das capacidades leitoras na sociedade atual.</p>
Iara Maria Adriano
Márcia Kraemer
Pamela Capelin
© 2024 Revista Leia Escola
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
2024-11-07
2024-11-07
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10.5281/zenodo.14053227