La intercomprensión entre lenguas románicas:
una herramienta para los intercambios interculturales
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.12786178Resumen
Teniendo en cuenta el actual escenario globalizado y el importante flujo migratorio en el mundo (OIM, 2022), los intercambios interculturales derivados del contacto con lenguas extranjeras son herramientas importantes para el desarrollo social, permitiendo establecer conexiones entre personas de diferentes países y culturas. Sin embargo, la dificultad de identificar métodos pedagógicos eficaces que favorezcan estos intercambios en el aula es un problema evidente. Por lo tanto, nos preguntamos: ¿la intercomprensión de las lenguas románicas podría favorecer los intercambios interculturales en un contexto de aprendizaje de lenguas exolingües? Partiendo de este principio, Miranda-Paulo (2018) señala que las estrechas relaciones entre diferentes lenguas y culturas representan una excelente fuente de conocimiento sociocultural y lingüístico, y este es precisamente el objetivo de los enfoques didácticos plurales. El objetivo general de este artículo consiste en identificar el enfoque de Intercomprensión entre Lenguas Romances (IC) como una herramienta didáctica que contribuye a la promoción de los intercambios interculturales, al tiempo que posibilita un perfeccionamiento lingüístico de los aprendices de lenguas extranjeras. Desde esta perspectiva, este artículo presenta los resultados parciales de una investigación cuyo objetivo consistió en identificar las ventajas de utilizar el enfoque de la intercomprensión entre lenguas románicas como herramienta para facilitar los intercambios interculturales. De carácter exploratorio y autoetnográfico (Santos, 2017), nos apoyamos en el aparato teórico de destacados investigadores en este campo— entre ellos Capucho (2010), Carola e Costa (2015) e Dautzenberg (2016). Así, las discusiones desarrolladas convergen en un análisis tridimensional de extractos de interacción de la participante, que también es autora de esta investigación, en el proyecto Romanofonia y Cinema 6. Por lo tanto, se evidencia que el uso de este enfoque entre lenguas románicas puede contribuir en gran medida a mejorar las competencias socioculturales de las personas que lo utilizan.
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