Letramento multimodal crítico em perspectiva decolonial: revisitando a pesquisa de mestrado cinco anos depois
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8354214Resumen
Neste ensaio, problematizo a pesquisa de Mestrado cujas lacunas acerca da imagem da mulher nas charges analisadas e nos redesenhos produzidos por discentes de 9º anos só foram visibilizadas após incursões em leituras de base decolonial. Para tanto, dialogo com Grada Kilomba (2019), Oyèrónké Oyěwùmí (2019), Viviane Resende (2019) e Ramón Grosfoguel (2016) e constato o eurocentrismo nas estruturas de saber/poder/ser.
Descargas
Citas
ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. de. A invenção do Nordeste e outras artes. 5ed. São Paulo: Cortez, 2011.
ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M. de. Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as fronteiras da discórdia. São Paulo: Cortez, 2012.
BEAUVOIR, S. de. O segundo sexo: fatos e mitos. 4ed. Tradução por Sérgio Milliet. São Paulo: Difusão europeia do livro, 1970.
BENTO, M. A. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, I.; BENTO, M. A. S. (Orgs). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016, p. 24-59.
FABRÍCIO, B. F. Linguística aplicada como espaço de “desaprendizagem”: redescrições em curso. In: MOITA LOPES, L. P. da. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006, p. 46-65.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Tradução por Izabel Magalhães. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2001.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 52ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/xpNFtGdzw4F3dpF6yZVVGgt/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 16 abr. 2021.
JANKS, H. Literacy and power. Routledge: New York/London, 2010.
KILOMBA, G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução por Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
KRESS, G.; VAN LEEWEN, T. Reading images: the grammar of visual design. London: Routledge, 2006.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 16ed. Petrópolis: RJ: Vozes, 2014.
MARTINS FERREIRA, D. M. Comunidade acadêmica e direitos do pesquisador: tensões na produção do conhecimento. Cronos, Natal, v. 16, n. 1, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/11380. Acesso em: 13 set. 2021.
OYĚWÙMÍ, O. Conceituando o gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. In: MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019, p.171-181.
PEREIRA, A. S. A reconstrução identitária do nordestino a partir de charges sobre a seca: uma prática de letramento multimodal crítico na aula de língua materna. 2016. 172 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) – Faculdade de Letras e Artes, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró, 2016. Disponível em: http://www.uern.br/controledepaginas/profletrasmossorodissertacoes/arquivos/3621dissertaa‡aƒo_adriana_pereira_versa£o_final.pdf. Acesso em: 24 abr. 2021.
RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003.
RESENDE, V. Perspectivas latino-americanas para decolonizar os estudos críticos do discurso. In: RESENDE, V. (Org.). Decolonizar os estudos críticos do discurso. Campinas, SP: Pontes, 2019, p. 19-46.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 18ed. São Paulo: Cortez, 2011
Descargas
Publicado
Cómo citar
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista Letras Raras
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
