DESCOLONIZAR O OLHAR: O AMÁLGAMA ENTRE TEXTO, PROJETO GRÁFICO E ILUSTRAÇÃO NA OBRA DE ANABELLA LÓPEZ
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.11276421Resumen
O propósito deste artigo é analisar parte da produção da ilustradora argentina Anabella López tendo como cerne os livros A força da Palmeira (2020) e Barbazul (2017). Por possuir um estilo bastante característico e por realizar aquilo que, neste trabalho, estamos chamando de descolonização visual, a ilustradora apresenta uma produção consistente que por meio das imagens acrescenta novas camadas de significação ao texto, além de propor uma expansão narrativa. Nesta discussão, perpassamos proposições como as múltiplas funções da mulher na feitura do livro e seu relacionamento com o universo literário de livros para a infância. Acionamos, dentre outras teorias, as obras de Linden (2011), Mendes (2016), Pinheiro (2018) e Ramos (2011). Percebemos que, por meio de uma descolonização visual, López alça as produções latinoamericanas a um lugar de destaque no cenário dos livros ilustrados, além de estabelecer-se como uma artista de múltiplas vocações.
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