A SOLIDÃO DA MULHER INDÍGENA NAS LÍRICAS DE ELIANE POTIGUARA E SONY FERSECK

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13699018
Palavras-chave: SOLIDÃO, POESIA, AUTORIA FEMININA INDÍGENA

Resumo

Este artigo tem por objeto primordial abordar a solidão da mulher indígena nas vozes de Eliane Potiguara e Sony Ferseck, articulando-as, sob o prisma da diáspora e do exílio social, através da tensão entre a memória e a história, a partir do diálogo com o pensamento de Catherine Walsh (2009), Stuart Hall (2009), Edouard Glissant (2021), Octavio Paz (2013 e 2017), Eliane Potiguara (2019), Márcia Kambeba (2023), Graça Graúna (2013), entre outros, ao destacar a relevância política, pedagógica e intercultural da literatura indígena brasileira contemporânea sob o viés da poesia de autoria feminina. Nesse aspecto, pretende-se verificar o modo pelo qual se forjou uma visão reducionista, estigmatizante e preconceituosa acerca da mulher indígena ao longo de nossa historiografia literária e no imaginário cultural brasileiro para, em contrapartida, dar visibilidade àquelas vozes que emergem da subalternidade e resistem às mais diversas formas de violência, sujeição e vulnerabilidade. Em seu âmbito pedagógico, este estudo tem por finalidade formar um substrato crítico acerca do tema da solidão da mulher ameríndia na literatura brasileira, ao consolidar a poesia como um método integrativo na construção de um saber que privilegia o reconhecimento das diferenças, contribuindo decisivamente para o processo formativo do leitor.

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Publicado em

5 de setembro de 2024

Como Citar

ASSUNÇÃO, S. C. de . A SOLIDÃO DA MULHER INDÍGENA NAS LÍRICAS DE ELIANE POTIGUARA E SONY FERSECK. Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 24, n. 4, p. 38–54, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13699018. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3317. Acesso em: 22 dez. 2024.

Seção

Fluxo contínuo