CONSUMO, CONSUMISMO E CONSUMERISMO consumo contingente, equilibrando as contas do presente
Resumen
Atualmente, se percebe a grande importância do consumo contingente diante do excedente do consumidor traduzido aqui pela área em que o consumidor pode pagar e o que ele realmente paga. Sabe-se que as inovações tecnológicas trazem cada vez mais produtos ao alcance do bolso e isso fomenta um processo de efusão de consumo muito maior do que a capacidade real de pagamento presente de muitas famílias. Percebe-se que as famílias estão consumindo mais por satisfação do que por necessidade. E a resposta que o projeto Consumo, Consumismo e Consumerismo traz é justamente a educação financeira como co-participante nesse processo de conquista da eficiência do consumo equilibrando gastos com a restrição orçamentária própria de cada um, contingencialmente. A teoria (micro) econômica vai oferecer ferramentas importantes como por exemplo, comparar pontos de utilidade e renda disponível, buscando os melhores pontos, e encontrando o equilíbrio de mercado através de opções racionais: consumir hoje ou amanhã; valor presente e valor futuro. Outro ponto importante, é saber que o contingenciamento é uma técnica econômico-financeira para evitar colapsos no momento presente, postergando para o futuro, um consumo não-emergencial. O consumo contingente é necessário, para que o consumidor evite encarar o efeito do endividamento. É fato que após a pandemia do COVID - 19, as pessoas mudaram o foco de suas preferências pautando suas demandas no e-commerce. Além de acelerador de consumo, o e-commerce também pode representar escolhas precipitadas ou escolhas que não têm necessariamente função ativa presente. O fato de não se fazer muita reflexão, o e-commerce aparenta ser um fácil canal para o desajuste financeiro familiar. No início de 2020, quando o COVID-19 trouxe uma perturbação sem precedentes em nível sanitário, declarou-se por parte do Presidente Jair Bolsonaro, um estímulo financeiro às famílias de baixa renda e onde este foi entendido pelas famílias como dinheiro gratuito e se concentrou sobretudo na emanda de eletrodomésticos e Tecnologias de Comunicação e informação, como computadores e celulares. Igualmente foi lançado um pacote de subsídios de desemprego adicionais, financiamento adicional para programas e atividades de alimentação, e outras disposições emergenciais. Tudo isso criou uma ideia de que a economia estava estável e tudo voltaria a funcionar como era antes. Logo, promoveu-se, uma aceleração da demanda interna, o que causou um aumento no excedente do consumidor favorável ao produtor. As preocupações gerais de saúde, restrições de entrada portuária de produtos da China e outros países, no Brasil, fizeram com que os produtos circulassem com preços mais caros e isso levou a uma mudança significativa na vida quotidiana das pessoas. As viagens diminuíram, o teletrabalho aumentou e o comportamento dos consumidores mudou para consumir em catálogos. A pergunta é como encarar um consumo contingente numa situação de pandemia? A resposta vem com a conscientização do indivíduo para o consumerismo. Com o avanço da COVID19, há dois anos, percebeu-se que o indivíduo compra em grupo e reflete padrões de gastos que são próprios dos consumidores millennials. A digitalização das compras, mesmo benéfica dadas às regras de distanciamento físico, reforçam o alcance, a sensibilização e a transação presente. Isso tudo demanda saúde financeira e descarrega nos consumidores a busca pela satisfação imediata. Mais do que nunca é importante ter ferramentas de educação financeira simples como a lista da dona de casa e a calculadora para evitar o endividamento.
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