ENSINO DA ORALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O DESAFIO AINDA CONTINUA?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.14580061
Palabras clave: Ensino aprendizagem, Língua Portuguesa, Oralidade

Resumen

Este trabalho trata sobre o ensino da modalidade oral da língua no Ensino Fundamental II e teve como objetivo geral analisar qual é o espaço para o ensino dos gêneros orais nas aulas de língua portuguesa e, como objetivos específicos: i) analisar como as propostas curriculares e documentos do MEC orientam o trabalho com a oralidade; ii) analisar em que medida a formação continuada contribui para o trabalho com gêneros orais nas aulas de língua portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental; iii) analisar como os livros didáticos de língua portuguesa dos anos finais adotados em uma rede de ensino municipal tratam o ensino dos gêneros orais. Para tanto, o aporte teórico apresentou conceitos relacionados à oralidade e letramento embasado em Geraldi (2000) e Kleiman (2005). Esta pesquisa é um estudo bibliográfico (André, 2006) e os procedimentos metodológicos para geração de dados foram análises de documentos, pautas de formação continuada e propostas de trabalho nos livros didáticos. Os resultados mostraram que ainda é incipiente o trabalho com a modalidade oral da língua nas aulas de língua portuguesa.

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Biografía del autor/a

Marcos Antônio Rocha Baltar, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, é graduado em Letras Licenciatura Plena Português-Francês pela Universidade Federal de Pelotas (1992), mestre em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995), doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Pós-doutorado na Universidade de Genebra, Suiça (2006). Pós-doutorado na Escola Superior do Professorado e do Ensino - ESPE de Versailles - Universidade de Cergy Pontoise, França (2015). Pós-doutorado em Cultura e apropriação de segunda língua, no INALCO de Paris, França (2022). Em 2006 publicou o livro Competência discursiva e gêneros textuais: uma experiência com o jornal de sala de aula. Em 2012 publicou Rádio escolar: uma experiência de letramento midiático. Em 2017 gravou o Álbum Luzes Acesas (MPB), em 2019 publicou o livro Oficina da canção: do maxixe ao samba-canção. Em 2022 organizou o livro Práticas educativas com o gênero canção na Educação Básica. Em 2023 publicou Oficina da canção: da Bossa nova ao iê, iê, iê. Atualmente, investiga "A canção como um gênero de discurso multissemiótico influenciando construções identitárias: da corte francesa do século XIII à polis do século XX, na França e no Brasil". Atua principalmente nas áreas linguística aplicada e mídia: teorias do agir humano, teorias de gêneros textuais/discursivos, letramento(s) e formação inicial e continuada de professores. É coordenador da área Letras - Português do Programa de Iniciação à Docência (PIBID/UFSC). Coordenador do Grupo de estudos do gênero canção (GECAN/UFSC).

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Publicado

diciembre 30, 2024

Cómo citar

MUZA, M. L. N. .; BALTAR, M. A. R. . ENSINO DA ORALIDADE NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O DESAFIO AINDA CONTINUA?. Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 24, n. 3, p. 05–21, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.14580061. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/3787. Acesso em: 8 ene. 2025.

Sección

Dossiê