O ORGULHO DE PODER GRITAR “EU SOU NEGRA”:

A AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE NA OBRA A MENINA QUE NASCEU SEM COR (2020), DE MIDRIA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13562294
Palabras clave: Identidade. Raízes. Cor.

Resumen

Resumo: O presente artigo tem como objetivo discutir a afirmação da identidade racial na obra infantojuvenil brasileira A menina que nasceu sem cor (2020), da poeta Midria. A autora, por meio da narrativa, registra os caminhos que fizeram a personagem se entender como negra e a reivindicar a potência de suas raízes. Como método, a pesquisa adota uma abordagem de revisão bibliográfica e análise interpretativa relacionada à teoria Pós-Colonial, com o intuito de confirmar a importância dos aspectos relacionados às subjetividades de crianças e de adolescentes negras e negros que sentem que não são pertencentes ao mundo desde pequenos. Como aporte teórico utilizamos as discussões de Hall (2006), Kilomba (2019), de Devulsky (2021), de Adichie (2019), dentre outros teóricos que se fizeram necessários. Assim, infere-se a necessidade de questionar uma visão de mundo eurocêntrica que tenta apagar a subjetividade de pessoas negras e que tentam apagar da história grupos que também participaram do processo de formação do Brasil.

Palavras-Chaves: Identidade. Raízes. Cor.

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Publicado

abril 30, 2024

Cómo citar

VIEIRA, N. F.; ALVES, E. F. . O ORGULHO DE PODER GRITAR “EU SOU NEGRA”: : A AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE NA OBRA A MENINA QUE NASCEU SEM COR (2020), DE MIDRIA. Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 24, n. 1, p. 81–93, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13562294. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2277. Acesso em: 3 nov. 2024.

Sección

Dossiê