O QUE TEM DE CRÍTICO NO ENSINO DE LÍNGUAS BASEADO EM TAREFAS E QUAL É A TAREFA DA PEDAGOGIA CRÍTICA?
A PRODUÇÃO DE ATIVIDADES DIDÁTICAS EM UM PROJETO DE MONITORIA DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DA TRANSLINGUAGEM
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.14053063Resumo
Neste trabalho discutimos que, embora pareçam distantes tanto teórica quanto metodologicamente, a Pedagogia Crítica (PC) e o Ensino de Línguas Baseado em Tarefas (ELBT) se interseccionam e podem contribuir para uma educação linguística socialmente engajada. A partir dessa imbricação, propomos tensionar os princípios que ora afastam, ora aproximam tais abordagens, a partir de uma cena de sala de aula de língua inglesa de um projeto de monitoria desenvolvido em uma universidade do interior da Bahia. Exemplos de atividades didáticas com foco na discussão identitária serão trazidas a fim de não só ilustrar a relação entre ambas as perspectivas, mas também investigar, a partir do conceito da translinguagem, o impacto de se considerar todo o repertório linguístico dos alunos em sala de aula. Neste texto, por fim, debatemos o papel da PC e da ELBT no desenvolvimento de atividades mais sensíveis à diferença linguística e identitária e como elas se configuram uma alternativa a práticas que desvalorizam o potencial dos recursos semióticos nos quais os alunos se embasam para construir sentido em sala de aula.
Palavras-chave: Ensino de Línguas Baseado em Tarefas. Pedagogia Crítica. Translinguagem. Atividades didáticas. Monitoria.
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