AS QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS NAS AULAS DE INGLÊS INSTRUMENTAL DO IFRJ SOB A ÓTICA DA PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS
Resumen
Este artigo analisa os resultados obtidos por meio da abordagem de questões étnico-raciais em aulas de Inglês Instrumental com turmas do curso técnico concomitante/subsequente em Administração, no IFRJ. Esta pesquisa teve como objetivos apresentar possibilidades para a adoção de um ensino transgressivo de inglês (HOOKS, 2017) e investigar os benefícios obtidos a partir da promoção dos multiletramentos (ROJO, 2013) dos aprendizes através do debate de questões étnico-raciais na sociedade, contribuindo para que sejam mais autônomos (OXFORD, 2003; NICOLAIDES et al., 2013). Como metodologia, realizaram-se tarefas, conciliando a temática da Consciência Negra e a aproximação dos alunos às tecnologias digitais através do aplicativo Padlet. Por meio da análise do processo de criação de murais virtuais por parte dos alunos, constatou-se que sua aproximação com ferramentas digitais em sala de aula contribuiu para a promoção da autonomia, visto que os discentes assumiram o protagonismo do processo de ensino e aprendizagem.
Descargas
Citas
BENDER, A. B. Inglês na Educação Profissional e Tecnológica: integrando temáticas da área técnica a competências linguísticas. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica). Instituto Federal de Santa Catarina, Centro de Referência em Formação e Educação à Distância - CERFEAD. Departamento de Educação à Distância. Florianópolis, SC, 2019.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). SUAS sem racismo – promoção da igualdade racial no Sistema Único de Assistência Social. Disponível em: https://bit.ly/35z08Od. Acesso em 04 de maio de 2020.
COELHO, H. S. H. “É possível aprender inglês na escola?” Crenças de professores e alunos sobre o ensino de inglês em escolas públicas. Dissertação (mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais. 2005.
COPE, B.; KALANTZIS, M. Multiliteracies: New Literacies, New Learning. Pedagogies: an international journal, v. 4, Issue 3, 2009. Disponível em: http://newlearningonline.com/files/2009/03/m-litspaper13apr08.pdf. Acesso em 24 de jan. 2017.
D’ALMAS, J. Mídia e identidade do professor de língua inglesa: uma análise do discurso crítica de propagandas de um curso de inglês online. 2016. Disponível em: https://bit.ly/2yjlD9V. Acesso em 23 de mar. 2020.
DANTAS, S. G. M. As crenças dos professores em inglês instrumental nos cursos de ensino médio técnico integrado no IFRN. Revista CBTecLE, São Paulo, v. 1, n. 1, 2017.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, P. (1968) Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2019.
FRIGOTTO, G. Educação e trabalho: bases para debater a Educação Profissional Emancipadora. Perspectiva. Florianópolis, v.19, n.1, p.71-87, jan./jul., 2001.
GADOTTI, M. Trabalho e educação numa perspectiva emancipatória. In: II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica: educação. emancipação e sustentabilidade. Florianópolis: Junho de 2012.
HIRATA, V. Crenças e práticas de aprender e ensinar inglês: conflito e dilema numa escola pública. Dissertação (mestrado) - Programa de Mestrado em Estudos de Linguagem, Instituto de Linguagens, Universidade Federal de Mato Grosso. 2012.
HOOKS, B. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Trad. Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2017.
LANKSHEAR, C.; KNOBEL, M. Digital Literacy and Digital Literacies: policy, pedagogy and research considerations for education. Nordic Journal of Digital Literacy, 2006–2016, p. 8–20, 2015.
LINS, B. A.; MACHADO, B. F.; ESCOURA, M. Diferentes, não desiguais: a questão de gênero na escola. São Paulo: Editora Reviravolta, 2016.
MADEIRA, F. O sistema de crenças do aprendiz brasileiro de inglês: fatores que influenciam na construção de crenças. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, 47(1): 119-129, Jan./Jun., 2008.
MATTOS, A. M. A. O ensino de inglês como língua estrangeira na escola pública: novos letramentos, globalização e cidadania. Tese (Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 2011.
MIZAN, S. Práticas de letramento racial na formação de professores de língua inglesa: epistemologias pós-coloniais, pedagogia crítica e estéticas. In: JORDÃO, C. M.; MARTINEZ, J. Z.; MONTE MÓR, W. Letramentos em práticas na formação inicial de professores de inglês. Campinas: Pontes Editores, 2018.
NICOLAIDES, C. S.; MATOS, A. S.; MOTA, V. M. A autonomia na ensinagem de línguas: a oscilação entre o individual e o social. In: GERHARDT, A. F. L. M. (Org.). Ensino-aprendizagem na perspectiva da Linguística Aplicada. Campinas: Pontes Editores, 2013.
OLIVEIRA, A. P. G. Crenças de uma professora de língua inglesa: o papel do professor e as influências contextuais em foco. Dissertação (mestrado) - Departamento de Pós-graduação em Linguística Aplicada, Instituto de Letras, Universidade de Brasília. 2009.
OLIVEIRA, H. S.; MARIZ, D. Movimento Escola Sem Partido: uma leitura à luz de Paulo Freire. Revista Educação, Santa Maria, v. 44, p. 1-19, 2019.
ONODERA, J. Análise de necessidades em inglês para negócios. In: LIMA-LOPES, R. E; FISCHER, C. R.; GAZOTTI-VALLIM, M. A. Perspectivas em línguas para fins específicos: festschrift para Rosinda Ramos. Campinas: Pontes Editores, 2015.
OXFORD, R. Toward a More Systematic Model of L2 Learner Autonomy. In: PALFREYMAN, D. (ed.) Learner autonomy across cultures. Great Britain: Macmillan, 2003.
PENNYCOOK, A. Uma Linguística Aplicada transgressiva. In: MOITA LOPES, L. P. Por uma Linguística Aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
ROJO, R. Escol@ conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.
FREIRE, P.; MOURA, E. Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
ROSSINI, A. M. Z. P.; BELMONTE, J. Panorama do ensino-aprendizagem de línguas para fins específicos: histórico, mitos e tendências. In: LIMA-LOPES, R. E; FISCHER, C. R.; GAZOTTI-VALLIM, M. A. Perspectivas em línguas para fins específicos: festschrift para Rosinda Ramos. Campinas: Pontes Editores, 2015.
SILVA, P. B. G. Educação das Relações Étnico-Raciais nas instituições escolares. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 34, n. 69, p. 123-150, maio/jun., 2018.
TAKAKI, N. H. Contribuições de teorias recentes de Letramentos Críticos para inglês instrumental. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 12, n. 04, p. 971-996, 2012.
TILIO, R. Ensino crítico de língua: afinal, o que é ensinar criticamente? In: JESUS, D. M.; ZOLIN-VESZ, F.; CARBONIERI, D. (Orgs.). Perspectivas críticas no Ensino de línguas: novos sentidos para a escola. Campinas: Pontes Editores, 2017.
TILIO, R. O livro didático contemporâneo: apresentação de uma proposta. In: MACIEL, R. F.; TILIO, R.; JESUS, D. M.; BARROS, A. L. E. C. Linguística Aplicada para além das fronteiras. Campinas: Pontes Editores, 2018.
VETROMILLE-CASTRO, R. O professor de línguas e as tecnologias digitais: reflexões sobre a profissão na sociedade conectada. In: FINARDI, K. R.; TILIO, R.; BORGES, V.; DELLAGNELO, A.; FILHO, E. R. (Org.). Transitando e transpondo n(a) Linguística Aplicada. Campinas: Pontes Editores, 2019.
WENDEN, L. A. Metacognitive knowledge and language learning. Applied Linguistics, 19/4, p. 515-537, 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Leia Escola
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.