HISTÓRIAS E PRÁTICAS DE LEITURA: POSSIBILIDADES DE INVESTIGAÇÃO
Resumo
São muitos os caminhos para a abordagem da leitura enquanto objeto de pesquisa: desde os estudos que procuram refletir sobre as estratégias cognitivas realizadas pelo leitor, passando pelos que se dedicam a desenvolver ou analisar o ensino da leitura nas escolas, ou ainda aqueles que discutem os fatores atuantes na formação de leitores, apenas para citar algumas possibilidades. Partindo desses pressupostos teóricos, o objetivo deste dossiê temático foi contemplar pesquisas que abordassem as diferentes histórias e práticas de leitura presentes na sociedade, realizadas por leitores reais, em espaços variados, sejam eles escolares ou não. Dessa forma, seriam aceitos trabalhos que investigassem, entre outros aspectos: relações do leitor com os espaços de leitura, públicos e/ou privados; descrição de perfis de leitores e/ou de comunidades de leitores (CHARTIER, 1999), com suas respectivas histórias de leitura; modos de ler e a relação entre diferentes suportes e práticas; formas de circulação de leituras legítimas/ilegítimas em dado momento histórico; censura e burla; práticas de leitura em ambiente escolar; práticas de leitura no contexto digital; discursos sobre a leitura em documentos oficiais; e história da leitura no Brasil.
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Referências
BURKE, P. A Escola dos Annales (1929-1989): a revolução francesa da historiografia. 2. Ed. São Paulo: Editora da Unesp, 2010.
CHARTIER, R. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. 2ª. ed. Brasília: Editora UnB, 1999.
DARNTON, R. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
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