Consumo, consumismo e consumerismo: comportamento dos estudantes universitários durante o COVID-19
Abstract
O comportamento financeiro dos estudantes universitários é o foco principal deste artigo. Com a expansão dos serviços de educação (universidades públicas e privadas) no mundo, há mais de 117 milhões estudantes universitários no mundo (UNESCO, 2020). Prontamente, o campus passa a ser o lócus de maior dispêndio de tempo do acadêmico. A importância do campus e das relações comerciais que lá se estabelecem, fazem com que haja duas razões relevantes: primeiro, os estudantes têm um elevado poder de compra, especialmente com a disponibilidade de empréstimos educacionais; segundo, este é o segmento da população que tem o maior potencial de renda esperada futura do que qualquer outro segmento da população. As políticas de educação no mundo, têm levado os estudantes, na sua maioria, a buscar disciplinas e cursos que desenvolvem programas apropriados para os acadêmicos gerenciarem seu dinheiro durante a universidade. Na faixa de idade da maioria dos estudantes que é de 18-24, os conhecimentos básicos de gestão financeira devem se dar ex-ante à entrada no mercado de trabalho, logo o acadêmico deve experimentar na sua passagem próprio campus. Os antecedentes familiares influenciam a experiência de socialização com os recursos financeiros disponíveis, mas as redes sociais têm provado que os estudantes estão tremendamente associados a estas e, portanto, ao consumo de satisfação. Logo, o consumo não tem uma forma independente, as ações dos indivíduos são sempre capazes de serem influenciadas pelo comportamento da sociedade. O conhecimento sobre o controle do consumo, leva a uma melhor condução da gestão financeira no que diz respeito à maximização do consumo individual. Uma pergunta importante vem à reboque do exposto: "porque a educação financeira é importante para os estudantes universitários?" A autonomia de decisões, nesta fase, é mais vulnerável do que em qualquer outro período, dado os aspectos psicológicos e de sociabilidade. A prática da pirâmide de Maslow, mostra que as decisões são escaláveis e que a habilidade da escolha do que é necessidade e/ou satisfação impacta diretamente na vida do universitário. O covid-19 acelerou isso com o e-commerce e fragilizou sobretudo as decisões baseadas em Maslow e na boa norma dos economistas. Mesmo caminhando no sentido oposto ao apresentado, houve um maior número de disciplinas propostas no mundo, acerca da Educação Financeira, hoje mais de 23 milhões e 300 mil estudantes cursam de forma online (alguma disciplina sobre educação financeira, o que dá quase de 20% desta população universitária.
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