DISTINTAS IMAGENS DO LOBO EM ESTE É O LOBO, DE ALEXANDRE RAMPAZO
Resumen
Alexandre Rampazo, em Este é o lobo, dialoga com personagens de contos como “Chapeuzinho vermelho” e “Os três porquinhos”, entre outros contos tradicionais, de forma inusitada. Nessa história, quem assume o protagonismo é o lobo, de modo que é por meio de sua perspectiva que o desenrolar dos fatos é narrado. O projeto gráfico da obra, publicada inicialmente pela editora DCL, em 2016, é fundamental para que o leitor seja instigado a refletir sobre as novas roupagens que a narrativa confere aos contos de outrora. Nesse sentido, este artigo analisa a confluência entre a linguagem verbal e a não verbal na obra, com vistas a mostrar como essa interação resulta em um projeto arrojado e desafiador, o que contribui para leituras diversificadas e complexas do livro em sua totalidade. Como fundamentação, foram convocados os estudos de Linden (2018), Nilolajeva e Scott (2011), Canton (1994), entre outros.
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Citas
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
CANTON, Katia. E o príncipe dançou... O conto de fadas, da tradição oral à dança contemporânea. São Paulo: Ática, 1994.
CARRASCOZA, João Anzanello. Texto de quarta capa. In: RAMPAZO, Alexandre. Este é o lobo. São Paulo: DCL, 2016.
GUIMARÃES, L. A cor como informação: a construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores. São Paulo: Editora Annablume, 2004.
LINDEN, Sophie Van der. Para ler o livro ilustrado. São Paulo: SESI-SP, 2018.
NIKOLAJEVA, Maria; SCOTT, Carole. Livro ilustrado: palavras e imagens. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
OLIVEIRA, Rui de. Pelos jardins Boboli. Reflexões sobre a arte de ilustrar livros para crianças e jovens. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
RAMPAZO, Alexandre. Este é o lobo. São Paulo: DCL, 2016.
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