INVISIBILIDADES E VIOLÊNCIAS NO ROMANCE AFRICANO A ÚLTIMA TRAGÉDIA, DE ABDULAI SILA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.10530847
Palavras-chave: Literatura guineense., Estudos decoloniais., Romance africano., Invisibilidade., Violências.

Resumo

O presente estudo se debruça no estudo das literaturas africanas de língua portuguesa, mais especificamente, da literatura guineense, tendo as representações das personagens e seus contextos como foco. O objetivo principal dessa pesquisa é analisar a obra A última tragédia (2011), de Abdulai Sila enquanto constituição romanesca em território africano, à luz da teoria decolonial em que são observados de forma crítica os princípios da colonização alastrados por séculos e enraizados nas interações sociais no mundo contemporâneo (Santos, 2022). Além disso, elencamos como foco temático as invisibilidades e as violências vividas pelas personagens indígenas em meio ao processo de colonização do território guineense. Para tanto, utilizamos como prática metodológica uma pesquisa exploratória e bibliográfica qualitativa, de natureza básica. Em diálogo com a perspectiva decolonial, a partir das considerações de Santos (2022), Maldonado-Torres (2018) e de estudiosos das literaturas africanas Hamilton (1999), Bonnici (2009), Augel (2011), Noa (2017) e tantos outros mobilizados na fundamentação desse estudo.  Assim sendo, os legados do colonialismo apresentam consequências até os nossos dias, manipulando culturalmente as sociedades e dificultando todo o processo de descolonização, contudo, o projeto decolonial abre possibilidades de esclarecimentos dos legados da colonialidade do poder, do ser e do saber estabelecidos historicamente.

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Publicado em

18 de janeiro de 2024

Como Citar

LIMA, J. A. S.; DOS SANTOS SILVA NÓBREGA, M. M. INVISIBILIDADES E VIOLÊNCIAS NO ROMANCE AFRICANO A ÚLTIMA TRAGÉDIA, DE ABDULAI SILA. Revista Leia Escola, Campina Grande, v. 23, n. 5, p. 137–151, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.10530847. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/leia/article/view/2161. Acesso em: 22 dez. 2024.

Seção

Fluxo contínuo