Ensino híbrido, um desafio ou uma mais-valia para lecionar a competência oral?
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8103421Resumo
O presente artigo trata a relação entre o processo ensino-aprendizagem com foco na competência oral em língua e cultura
estrangeira. Uma metodologia de ensino híbrido, que tanto pode ser aplicada ao formato síncrono ou assíncrono, foi posta
em prática aquando da situação pandémica do covid 19. De forma a estimular a comunicação e a interação durante a aula,
os aprendentes são, previamente, levados a consultar documentos e a realizar atividades, com o intuito de se prepararem
para a temática e conteúdos que serão abordados. Trata-se assim de um modelo de sala de aula invertida (flipped
classroom). Este dispositivo teve, claramente, um impacto na postura do docente, que deixa de ser o único portador do
saber, passando também a conceber aulas com (os infinitos) recursos digitais que se encontram à sua disposição. O
professor deve, além disso, auxiliar os aprendentes na mobilização dos seus conhecimentos, procurando incentivar a
competência “aprender fazendo”, fomentadora de autonomia. A metodologia aqui apresentada é ilustrada com duas fichas
pedagógicas destinadas a um público de francês língua estrangeira; as aulas agrupam a utilização do livro tradicional e
dos recursos digitais, podendo ser aplicadas a uma formação em presença ou à distância. Um balanço final reflete as
vantagens e as limitações deste tipo de dispositivo para os aprendentes e para os docentes.
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