Identidades lingüísticas y resistencias cotidianas de mujeres migrantes en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.8152710Resumen
Este trabajo tiene como objetivo discutir las resistencias cotidianas, particularmente vinculadas a la lengua y allenguaje, adoptadas por mujeres migrantes en Brasil. Entendiendo el papel de las interacciones y los intercambios intersubjetivos para los procesos de construcción de las identidades de los sujetos, el artículo busca reflexionar sobrecómo esas mujeres resisten a marcos interseccionales de opresión, silenciamiento y violencias. El estudio se basa en el análisis lingüístico-discursivo de relatos de mujeres migrantes, en los aportes de teóricas feministas y en lasnociones de identidad lingüística y cultural. Esperamos, de ese modo, exponer cómo se desarrollan esas formas deresistencia frente a los desafíos que representa el dominio de una determinada lengua para las vivencias de laspersonas, e incluso extendiéndose al nivel de interacciones sociales más complejas, que implican el reconocimiento de las diferentes relaciones de poder y sobre como colocarse para hacerles frente
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