FARMÁCIA VIVA

UMA PROPOSTA AGROECOLÓGICA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL

Autores

  • Gilberto Antônio Orson Junior UFCG
  • Erika Geane do Nascimento Gomes UFCG
  • Maria Mônica Dantas UFCG
  • Kalyna Sandra Lima de Araújo UFCG
  • Leonardo Afonso Pereira da Silva Filho UFCG
  • Larissa Brito Albuquerque UFCG
  • Semirames do Nascimento Silva UFCG
  • Camilo Allyson Simões de Farias UFCG
  • Semirames do Nascimento Silva UFCG
Palavras-chave: Agroecologia, Alimentos, Horto medicinal, Plantas medicinais, PANCs

Resumo

O uso de plantas medicinais é uma prática que acontece desde a antiguidade, sendo utilizada para alimentação, prevenção, cura e tratamento de diversas doenças. No entanto, é necessário buscar orientação junto a um profissional especializado, que poderá
prescrever o tratamento mais indicado para cada paciente. A Farmácia Viva é um espaço destinado para todas as etapas, desde o cultivo, a coleta, o processamento, o armazenamento de plantas medicinais, a manipulação e a dispensação de preparações magistrais e oficinais de plantas medicinais e fitoterápicos. Pode ser também um espaço destinado para atividades de ensino, pesquisa e extensão, voltadas para o atendimento ao público interno e externo a universidade. Por isso, teve-se como objetivo implantar Farmácia Viva no campus da UFCG de Pombal como uma ferramenta a ser utilizada no desenvolvimento de
atividades de ensino, pesquisa e extensão com abordagem direcionada para o uso e manejo sustentável da biodiversidade local/regional, com enfoque agroecológico. O projeto foi implantado na Universidade Federal de Campina Grande Campus de
Pombal e serve de modelo para as instituições que desejarem implantar Farmácia Viva nas suas instalações. As atividades desenvolvidas constaram da instalação da Farmácia Viva no campus. Uma área do campus foi selecionada, medida e limpa, canteiros serão preparados e adubados com esterco bovino curto. Os critérios principais da seleção das plantas medicinais
foram os de adaptação às condições climáticas locais, priorizando aquelas que são nativas da região, que tenham uso medicinal reconhecido e por último as exóticas que apresentam adaptabilidade às condições locais. Foram realizadas aulas práticas nos componentes curriculares Agroecologia, Agricultura Orgânica: Princípios Básicos, Cultivo e Processamento de Plantas
Medicinais com o objetivo de produzir adubos orgânicos como o biofertilizante, o adubo ecológico produzido a partir de resíduos vegetais e casca de ovo, defensivos naturais, demonstrando a integração entre as disciplinas do curso de Agronomia e as atividades a serem desenvolvidas na farmácia viva, com ênfase na produção sustentável de plantas medicinais através de práticas agroecológicas. Para reduzir as perdas de água pela alta temperatura, uma cobertura morta foi aplicada nos canteiros e vasos, sendo essa composta por materiais vegetais secos oriundos das podas e limpezas das plantas do campus. Oficinas sobre produção de mudas de espécies medicinais, destacando a importância das plantas medicinais, os seus potencias de usos, assim como, a necessidade da correta identificação, do uso e forma de uso corretos, para que se tenha eficácia e segurança no uso das plantas medicinais e suas preparações foram realizadas periodicamente. Após a implantação da farmácia viva, a mesma está à
disposição da comunidade acadêmica e externa para visitas técnicas. A manutenção da farmácia viva é realizada pelos estudantes do curso de Agronomia que cursam as disciplinas Cultivo e Processamento de Plantas Medicinais, Agroecologia e Agricultura
Orgânica: Princípios Básicos.

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Publicado em

19 de junho de 2024

Como Citar

JUNIOR, G. A. O. .; GOMES, E. G. do N. .; DANTAS, M. M. .; ARAÚJO, K. S. L. de .; FILHO, L. A. P. da S. .; ALBUQUERQUE, L. B. .; SILVA, S. do N. .; FARIAS, C. A. S. de .; SILVA, S. do N. . FARMÁCIA VIVA: UMA PROPOSTA AGROECOLÓGICA NO CAMPUS DA UFCG EM POMBAL. Caderno Impacto em Extensão, Campina Grande, v. 5, n. 2, 2024. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/cite/article/view/2462. Acesso em: 21 dez. 2024.

Seção

Meio Ambiente

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