O LARGO DE SÃO PEDRO GONÇALVES EM JOÃO PESSOA-PB
POR UMA APROPRIAÇÃO ESPACIAL PARA ALÉM DAS REDES SOCIAIS
DOI:
https://doi.org/10.35572/arql.v3i11.6388Palavras-chave:
patrimônio cultural, memória, ciência da informação, arquitetura e urbanismoResumo
Atualmente, os centros consolidados das cidades latino-americanas, vêm apresentando continuamente um deslocamento de suas atividades cotidianas enquanto espaço urbano coeso, tornando-se mercadoria de consumo para a apropriação “midiática” causada pela liquefação das relações sociais, reflexo do liberalismo econômico existente nos países periféricos sob contexto globalizado. O avanço tecnológico da informática e a velocidade na propagação de dados, sendo os aplicativos de mídias sociais os principais meios de divulgação de informações, vídeos e imagens, transformaram as relações interpessoais, transferindo para o ciberespaço o que anteriormente acontecia no ambiente real/físico. Neste cenário, informação e propaganda se confundem, não havendo limites para uma apropriação consciente de determinado assunto e nem tempo para reflexão, dificultando a distinção do que é verdadeiro ou “fake”.
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