A POÉTICA RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA EM TERRA NEGRA DE CRISTIANE SOBRAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15236041
Palavras-chave: Poesia de autoria feminina negra, Religiosidade afro-brasileira, Ancestralidade, Cristiane Sobral

Resumo

Este artigo tem como objetivo revelar como a produção literária de Sobral engloba elementos e crenças ligados às religiões de matriz afro-brasileira a partir de alguns poemas selecionados no livro “Terra negra” (2017), da escritora brasiliense Cristiane Sobral. Para tanto, foram escolhidos poemas do livro acima citado, sendo eles: “Força ancestral”, “Poesia preta feminina” e, por último, “Eu Maria”. Em conclusão, observou-se como a temática religiosa afro-brasileira nos poemas se misturam com essas vozes femininas negras e a importância de resistir e validar sua cultura e o que isso engloba, bem como sua ancestralidade e sua religiosidade. Afinal,  nas palavras da própria autora: “Quem não se afirma não existe.” E através da sua escrita que a poeta resolve anunciar a sua existência e a existência da mulher preta e da sua religiosidade e como ela traz consigo todo orgulho da ancestralidade que outrora lhe foi negada e que agora ela se sente liberta em usufruir.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AZORLI, Diego Fernandes Rodrigo. Do que riem as pombagiras. EDUCAÇÃO EM REVISTA, v. 24, 2023. DOI: https://doi.org/10.36311/2236-5192.2023.v24.e023016. Acesso em: 15 de jul. de 2024.

CARNEIRO, Sueli. O poder feminino no culto aos orixás. In: Carneiro e Cury. Sueli e Abdon. Escritos de uma vida. São Paulo: Jandaíra, 2019, p. 60 – 88.

CUTI, Luiz Silva. Literatura negro-brasileira. São Paulo: Selo Negro, 2010.

GONZÁGA, Rayssa. https://awale.com.br/poesia-negra/. Acesso em: 12 de out. de 2024

NOEL, Francisco Luiz. Jongo, ritual de resistência e tradição. 2006. Disponível em: https://portal.sescsp.org.br/online/artigo/3781_JONGO+RITUAL+DE+RESISTENCIA+E+TRADICAO#:~:text=Contraparte%20profana%20da%20umbanda%2C%20o,de%20liga%C3%A7%C3%A3o%20com%20entidades%20sobrenaturais.&text=O%20reconhecimento%20institucional%20coroou%20uma%20luta%20tenaz%20dos%20jongueiros. Acesso em: 11 de jul. de 2024.

REGIS, Mariana Fernandes Rodrigues Barreto: 200 ANOS NÃO SÃO 200 DIAS: HISTÓRIA, PROTAGONISMO EESTRATÉGIADE MULHERES NEGRASNA IRMANDADE DA BOA MORTE (1820 –2020). Revista Calundu. V. 4, n. 2, p. 201, jul/dez. 2020.

SALES, Cristian. Das águas de Ýyá Oxum: saberes ancestrais femininos em poesias negras diaspóricas. Revista Calundu. V. 4, n. 2, p. 133-155, jul/dez. 2020.

SANTOS, Mauricio dos. IYÁS E ABEBÉS:EXISTÊNCIAS, RESISTÊNCIAS E LUTAS MATRIARCAIS AFRODIASPÓRICAS. Revista Calundu. V. 4, n. 2, p. 91-92, jul/dez. 2020.

SILVA e FÉLIX. Joelcio Jackson Lima. Thayná da Silva. ASPECTOS BÁSICOS SOBRE O SUJEITO INDIVIDUAL E A COLETIVIDADE NAS RELIGIÕES DE MATRIZES AFRICANAS. Revista Calundu. V. 4, n. 2, p. 166, jul/dez. 2020.

SOBRAL, Cristiane. Terra negra. Rio de Janeiro: Malê, 2017.

VEIGA, Rychelmy Imbiriba. ORIXÁ OU DIABO: ACONSTRUÇÃO IMAGÉTICA DE EXU NO BRASIL. Revista Calundu. V. 4, n. 2, p. 222-223, jul/dez. 2020.

Downloads

Publicado em

17 de abril de 2025

Como Citar

DE SOUSA, A.; OLIVEIRA, T. T. A POÉTICA RELIGIOSA DE MATRIZ AFRICANA EM TERRA NEGRA DE CRISTIANE SOBRAL. Revista 15 de outubro, Campina Grande, v. 3, n. 2, p. 86–99, 2025. DOI: 10.5281/zenodo.15236041. Disponível em: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/r15o/article/view/4558. Acesso em: 23 maio. 2025.

Seção

Dossiê