v. 3 n. 2 (2012): Teoria e Método
É lugar comum a constatação de virada epistemológica a que foi submetida as ciências históricas no século passado tipificado na apropriação de novas abordagem, novos objetos, e novos problemas (LeGoff & Nora, 1988), exigindo novos exercícios teórico s e metodológicos para o sabre e o fazer históricos. Em 1985 a professora Sandra Pesavento dava conta de que oitenta por cento do que se fazia em história no Brasil era em diálogo com a história cultural. Isto pode significar uma demarcação identitária para a historiografia brasileira, mas não deixa de acender um sinal de alerta, no sentido de submeter todo e qualquer objeto a um paradigma comum de análise, como, por exemplo, na crítica que Gomes (2002) faz sobre as relações desta com a historiografia religiosa. Este número de nossa revista dedicou-se a teoria e o método, notadamente na sua aplicação a objetos potencializados dentro da história como a literatura e a imagem.